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Demanda por voo doméstico da GOL sobe 10,5% em agosto

Oferta recuou 5%, levando a taxa de ocupação a atingir 77,8%

Avião da GOL Linhas Aéreas manobra na pista do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (Dado Galdieri/Bloomberg)

Avião da GOL Linhas Aéreas manobra na pista do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 18h41.

São Paulo - A demanda doméstica da GOL manteve em agosto a trajetória de crescimento, na comparação com igual período do ano passado, que vinha apresentando nos últimos meses.

No mês passado, a demanda, medida em passageiros-quilômetro transportados (RPK), teve expansão de 10,5% frente agosto de 2013.

Já a oferta, medida em assentos-quilômetro oferecidos (ASK) recuou 5%, levando a taxa de ocupação a atingir 77,8%, 10,9 pontos porcentuais a mais do que o reportado um ano antes.

A companhia aérea transportou 3,1 milhões de passageiros domésticos no mês, o que corresponde a um aumento de 15,6% em relação ao mesmo período de 2013.

No mercado internacional, a demanda cresceu 52% em agosto, em relação ao mesmo mês do ano passado, enquanto a oferta ampliou-se 27,3%. Com isso, a taxa de ocupação elevou-se 11,7 pontos porcentuais, chegando aos 71,9%.

No acumulado do ano, a demanda doméstica cresce 9,1%, enquanto a oferta recua 2,7%, com taxa de ocupação de 77%, alta de 8,3 pontos porcentuais. O número de passageiros transportados soma 26 milhões de passageiros, 11% mais que no mesmo período de 2013.

Já a demanda internacional acumula alta de 25,2%, enquanto a oferta cresce 6,9%, levando a taxa de ocupação a 60,7%, alta de 10,4 pontos porcentuais.

Em comunicado sobre os dados de tráfego de agosto, a GOL também afirma que o Prask (receita de passageiro por assento-quilômetro oferecido) continua crescendo na comparação anual, mas afirma que essa expansão está baseada "primordialmente no aumento da taxa de ocupação".

A companhia também afirma que as tarifas praticadas em agosto "acompanharam o cenário de desaquecimento da atividade econômica no Brasil".

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