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Demanda da Gol salta 10,4% em junho com mercado doméstico

Primeiro semestre terminou com um aumento de 11,4% na procura por viagens da empresa

Taxa de ocupação total dos aviões da Gol subiu do ano passado para este (Divulgação/EXAME)

Taxa de ocupação total dos aviões da Gol subiu do ano passado para este (Divulgação/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2011 às 15h48.

São Paulo - A Gol registrou uma demanda total 10,4 por cento maior em junho na comparação com o mesmo mês em 2010, encerrando o primeiro semestre com um incremento de 11,4 por cento na procura por viagens.

No mercado doméstico, a demanda cresceu 12,9 por cento no mês passado na relação anual, enquanto no internacional houve queda de 15,2 por cento, afetada por restrições de operações no Cone Sul, em decorrência das cinzas do vulcão chileno Puyehue.

Em comunicado, a companhia citou ainda a devolução de duas aeronaves B767 que operavam fretamentos internacionais e a descontinuidade de voos para Bogotá, na Colômbia.

Na comparação com maio, a demanda doméstica da Gol subiu 2,9 por cento, mas a internacional teve um recuo ainda maior, de 22,7 por cento.

Em junho, a taxa de ocupação total dos aviões da empresa ficou em 65,6 por cento, 5 pontos percentuais acima ante o mesmo período do ano passado, sendo que a maior contribuição veio dos voos internacionais, com aumento de 7,3 pontos.

Enquanto isso, a oferta da Gol em junho cresceu em menor ritmo, em apenas 2,1 por cento ano a ano, "em função da transferência de tráfego internacional para o mercado doméstico durante o mês de junho devido as restrições de voos internacionais criadas pelas cinzas do vulcão chileno", afirma a companhia em comunicado.

No acumulado do primeiro semestre, a demanda total da empresa saltou 11,4 por cento, mais que o dobro que o crescimento visto na oferta, de 4,7 por cento.

A taxa de ocupação dos aviões, por sua vez, ficou em 69,5 por cento nos seis meses até junho, alta de 4,2 pontos percentuais.

Na última sexta-feira a Gol anunciou acordo para compra da rival de menor porte Webjet, por 311 milhões de reais, incluindo dívidas de cerca de 200 milhões de reais. A Webjet é a quarta maior companhia aérea do Brasil em participação de mercado.

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