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Dell dobrará investimentos na China até 2020

País tem se tornado um mercado central para a fabricante de computadores

Notebook Vostro 3300, da Dell: empresa deve lançar tablet no 2º tri de 2011 (Marcelo Kura/INFO)

Notebook Vostro 3300, da Dell: empresa deve lançar tablet no 2º tri de 2011 (Marcelo Kura/INFO)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2010 às 11h03.

Hong Kong/Pequim - A Dell deve desembolsar 250 bilhões de dólares em aquisições e outros investimentos na China nos 10 próximos anos, como parte de sua estratégia de expansão no segundo maior mercado mundial de computadores, afirmou o diretor de operações chinesas da empresa nesta terça-feira.

A projeção supera em mais de duas vezes o montante de 100 bilhões de dólares em dez anos previsto no mês passado por outro executivo da terceira maior fabricante mundial de computadores, e surge no momento em que a Dell está investindo para estimular as vendas a grandes empresas e em cidades menores da China, disse Amid Midha, durante o Reuters China Investment Summit.

A Dell deve investir 25 bilhões de dólares na China este ano e destinará 250 bilhões de dólares em dez anos caso mantenha o atual nível de investimento, disse Midha.

"A China repentinamente está se tornando um mercado central para nós," disse Midha.

"Se você pensar a respeito, seja em termos de design, produção, aquisição, venda ou assistência, há muito mais que pode ser realizado mais efetivamente na China do que em outros lugares," afirmou ele.

A Dell também lançará mundialmente, no segundo trimestre de 2011, um novo tablet com tela de 10 polegadas, disse Midha, se recusando a fornecer data específica.

O novo modelo complementaria as linhas existentes da Dell, com telas de cinco e sete polegadas, explorando a popularidade criada pelo iPad, da Apple, desde o seu lançamento.

Assim como as rivais Hewlett-Packard e Lenovo, a Dell está cada vez mais interessada em aparelhos móveis e serviços de dados, como forma de diversificar sua atuação para além dos computadores pessoais, que tendem a ser substituídos e cujas margens de lucro podem recuar para menos de 5 por cento no caso de marcas como a Acer.

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