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Defeito em fiação teria causado incêndio do Dreamliner

Investigação apontou que incêndio do jato da Boeing no aeroporto Heathrow foi provavelmente causado por fiação defeituosa


	Equipes de emergência atendem o Dreamliner que pegou fogo no aeroporto de Heathrow, em 2013
 (REUTERS / Toby Melville)

Equipes de emergência atendem o Dreamliner que pegou fogo no aeroporto de Heathrow, em 2013 (REUTERS / Toby Melville)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 17h37.

Nova York - Um incêndio que atingiu um avião 787 Dreamliner da Boeing no aeroporto Heathrow, Londres, no ano passado, foi provavelmente causado por fiação defeituosa em um sinal luminoso de emergência que levou a "uma descarga não controlada" de uma bateria de ion-lítio, disse a agência de segurança da aviação do Reino Unido nesta quarta-feira.

A bateria provavelmente descarregou de forma desigual, de forma que um das suas células esgotou mais do que as outras quatro, e em seguida, invertiu a polaridade e absorveu a energia das outros, disse um relatório especial da Agência de Investigação de Acidentes Aéreos do Reino Unido (AAIB, na sigla em inglês).

"Vários testes demonstraram que, quando uma célula falhou desta forma, o calor liberado provocou uma falha em cascata para as quatro células restantes", disse o AAIB.

A Honeywell disse que apreciava a rigidez da AAIB e lembrou que já trabalhou com a Administração Federal de Aviação e Transporte do Canadá em uma diretiva de aeronavegabilidade pedindo que "todas as unidades de ELT aplicáveis fossem inspecionadas para verificar que o erro não estva presente".

A empresa acrescentou: "A Honeywell está empenhada em garantir a segurança de todos os seus produtos e implementou um redesenho e diretrizes de montagem/instalação alteradas para este produto".

Em 12 de julho de 2013, um incêndio no transmissor localizador de emergência (ELT, na sigla em inglês), fabricado pela Honeywell International, queimou a parte superior da fuselagem do jato Ethiopian Airlines, deixando-o fora de serviço por um período prolongado e renovando a preocupação com o uso de baterias de lítio em aviões.

Ninguém ficou ferido no incidente e o jato estava estacionado na época.

Separadamente, a frota global do Dreamliner ficou fora de serviço por três meses no ano passado depois que duas outras baterias de íon-lítio, não relacionadas com o ELT, queimaram em dois incidentes no Japão e nos Estados Unidos.

Ninguém ficou ferido nos incidentes, mas por preocupação com a segurança, os reguladores suspenderam vôos enquanto a Boeing redesenhou as baterias e o sistema de carregamento, e criou uma caixa de aço para conter um incêndio.

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