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De olho nos microempreendedores, Stone faz parceria com grupo Globo

A adquirente deterá 67% da joint venture e o grupo de mídia, 33%. Inicialmente serão investidos mais de 510 milhões de reais na nova companhia

A expectativa é que as receitas totais devam ficar entre 583 milhões de reais e 586 milhões de reais, um salto de 68% comparado aos 348 milhões de reais reportados no segundo trimestre de 2018. Já o lucro deve ser de algo entre 169,7 milhões de reais e 171,9 milhões de reais, comparado com os 63 milhões de reais do mesmo período do ano passado (Germano Lüders/Exame)

A expectativa é que as receitas totais devam ficar entre 583 milhões de reais e 586 milhões de reais, um salto de 68% comparado aos 348 milhões de reais reportados no segundo trimestre de 2018. Já o lucro deve ser de algo entre 169,7 milhões de reais e 171,9 milhões de reais, comparado com os 63 milhões de reais do mesmo período do ano passado (Germano Lüders/Exame)

NF

Natália Flach

Publicado em 30 de julho de 2019 às 10h17.

Última atualização em 26 de agosto de 2019 às 17h37.

São Paulo - A adquirente Stone anunciou, nesta terça-feira (30), uma joint venture com o grupo Globo de olho nos 21 milhões de microempreendedores autônomos que existem no Brasil. A ideia é usar a experiência da empresa de mídia para anunciar as vantagens da sua maquininha de POS verde. Com essa estratégia, a adquirente vai disputar mercado com a PagSeguro, que também está ligada a um grupo de mídia, que é dono do site UOL e do jornal Folha de São Paulo. A PagSeguro foi quem liderou esse movimento de democratização do acesso a maquininhas de débito e crédito, e permitiu que taxistas e manicures aceitassem cartão.

A Stone deterá 67% da nova empresa e o grupo Globo, 33%. Caio Fiuza, atualmente diretor de operações da adquirente, deixará seu cargo para assumir a presidência da companhia. A ideia é que o grupo Globo invista o equivalente a 461 milhões de reais em mídia, e a Stone contribua com o aparato tecnológico e a experiência no segmento de meios de pagamento, além de um aporte de 50 milhões de reais.

"Estamos muito confiantes de crescer com essa oportunidade", disse Thiago Piau, presidente da Stone, em nota ao mercado.

A Stone conquistou no segundo trimestre a marca de 360.000 clientes ativos, um salto de 80% em relação ao mesmo período do ano passado. De abril a junho, foram incorporados 51.000 novos clientes. Com isso, o volume total transacionado nas maquininhas verdes (TPV, na sigla em inglês) atingiu 29,8 bilhões de reais, alta de 61% ante o mesmo trimestre no ano passado.

A expectativa é que as receitas totais devam ficar entre 583 milhões de reais e 586 milhões de reais, um salto de 68% comparado aos 348 milhões de reais reportados no segundo trimestre de 2018. Já o lucro deve ser de algo entre 169,7 milhões de reais e 171,9 milhões de reais, comparado com os 63 milhões de reais do mesmo período do ano passado.

 

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