Negócios

CVM edita resolução e facilita acesso estrangeiro ao mercado brasileiro

Movimento coincide com o incremento, neste início de ano, dos investimentos de estrangeiros na bolsa brasileira

Entrada líquida de capital foi de R$ 32,49 bilhões em janeiro, bem acima do número de janeiro do ano passado, de R$ 23,556 bilhões (Germano Lüders/Exame)

Entrada líquida de capital foi de R$ 32,49 bilhões em janeiro, bem acima do número de janeiro do ano passado, de R$ 23,556 bilhões (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de fevereiro de 2022 às 15h23.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2022 às 15h44.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editou nesta segunda-feira, 7, uma resolução que dispensa o investidor não residente no país — pessoa natural, não empresas — da necessidade de obter um registro específico na autarquia para aplicar no mercado financeiro e no de capitais do Brasil.

Tenha acesso agora a todo material gratuito da EXAME para investimentos, educação e desenvolvimento pessoal.

A resolução CVM 64 prevê que dados dos investidores serão apenas informados em um sistema eletrônico da CVM ou por entidade administradora de mercado organizado. O objetivo é possibilitar que o investidor obtenha código operacional e CPF de maneira a habilitá-lo a investir no mercado brasileiro.

"Facilitar o acesso de investidores não residentes é medida que colabora para o desenvolvimento do mercado brasileiro", disse o presidente da CVM, Marcelo Barbosa.

Segundo a autarquia, o investidor não residente segue identificado como tal, apesar das mudanças, sem afetar as estatísticas sobre a participação dos estrangeiros no mercado brasileiro. O superintendente de relações com investidores institucionais da CVM, Daniel Maeda, explicou que a medida não impede o acompanhamento das operações desses investidores no mercado brasileiro.

"O representante do investidor, o intermediário de suas operações no Brasil e o administrador do mercado organizado deterão um conjunto de informações que permitirão ao regulador atuar caso seja preciso", acrescentou.

O movimento coincide com o incremento, neste início de ano, dos investimentos de estrangeiros — pessoas físicas e jurídicas — na bolsa brasileira. A entrada líquida de capital foi de R$ 32,49 bilhões em janeiro, bem acima do número de janeiro do ano passado, de R$ 23,556 bilhões.

O futuro do varejo é 100% digital? Entenda assinando a EXAME por menos de R$ 11/mês.

Acompanhe tudo sobre:CVMInvestidores

Mais de Negócios

Floripa é um destino global de nômades digitais — e já tem até 'concierge' para gringos

Por que essa empresa brasileira vê potencial para crescer na Flórida?

Quais são as 10 maiores empresas do Rio Grande do Sul? Veja quanto elas faturam

‘Brasil pode ganhar mais relevância global com divisão da Kraft Heinz’, diz presidente