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Custo de Angra 3 pode ultrapassar R$13 bi, diz Eletronuclear

Custo final da construção da usina nuclear deve superar a estimativa atual devido a atrasos nas obras e contratações da unidade


	Obras da usina Angra 3: projeção de custo da usina foi reavaliada recentemente de aproximadamente 10 bilhões para 13 bilhões de reais
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Obras da usina Angra 3: projeção de custo da usina foi reavaliada recentemente de aproximadamente 10 bilhões para 13 bilhões de reais (INFO)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2013 às 16h28.

Rio de Janeiro - O custo final da construção da usina nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro, pode superar a estimativa atual de 13 bilhões de reais devido a atrasos nas obras e contratações da unidade, segundo o assessor da presidência da Eletronuclear, do grupo Eletrobras, Leonan Guimarães.

A projeção de custo da usina foi reavaliada recentemente de aproximadamente 10 bilhões para 13 bilhões de reais e o prazo de conclusão passou de 2016 para 2018. A atualização dos custos incluiu correção de preços pelo IPCA.

Durante o processo de construção, houve uma série de problemas nos processos licitatórios da usina, alterando custos e prazos.

"Por uma série de fatores esse cronograma não vem sendo cumprido. A própria mudança para 2018 já nos obriga rever o contrato da obra civil. Quando se estende uma obra dessas um aumento de custo vai acontecer", disse Guimarães.

Segundo ele, o aumento será percentualmente pequeno e não terá a mesma proporção da última revisão. Ao final do ano, quando se tiver uma definição sobre o contrato de montagem eletromecânica da usina, a Eletronuclear terá uma noção mais clara sobre novos prazos e custos, adicionou.

Um dos contratos mais importantes da usina, a escolha do consórcio que vai fazer a montagem eletromecânica, é mais um motivo de atraso e de disputa judicial.

A entrega das propostas comerciais para a definição do consórcio vencedor pelo serviço deveria ter ocorrido em 24 de julho, mas foi adiado e não tem prazo oficial para acontecer. O processo está em análise no Tribunal de Contas da União (TCU).

"A empresa vencedora tem que estar no canteiro de obras já em janeiro de 2014. Se isso não acontecer vai complicar (o prazo de conclusão em 2018)", disse Guimarães.

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