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CSN, Usiminas e ArcelorMittal anunciam novos aumentos de preços

Os reajustes são adicionais aos implementados na distribuição pelas siderúrgicas em dezembro, de 11 a 12%, disse a fonte

Aço: as ações da Usiminas lideravam as altas do Ibovespa no início da tarde desta quarta-feira (Domingos Peixoto/Site Exame)

Aço: as ações da Usiminas lideravam as altas do Ibovespa no início da tarde desta quarta-feira (Domingos Peixoto/Site Exame)

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Reuters

Publicado em 4 de janeiro de 2017 às 16h00.

Última atualização em 4 de janeiro de 2017 às 22h09.

São Paulo -Produtores de aços planos do país estão comunicando distribuidores sobre novos reajustes de preços na faixa de 8 a 10 por cento que começam a entrar em vigor neste mês, afirmaram uma fonte do mercado e um analista do Bradesco BBI nesta quarta-feira.

Segundo a fonte do mercado, os reajustes estão sendo comunicados por CSN, válido a partir de 1º de janeiro; Usiminas, que entra em vigor na 5ª-feira; e ArcelorMittal, a partir de 10 de janeiro.

Os reajustes são adicionais aos implementados na distribuição pelas siderúrgicas em dezembro, de 11 a 12 por cento, disse a fonte.

As ações da Usiminas lideravam as altas do Ibovespa no início da tarde desta quarta-feira, avançando cerca de 5 por cento às 14:54.

CSN, porém, tinha recuo de 1,1 por cento. No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,5 por cento.

"Eles anunciaram reajuste para laminados a quente e a frio. Galvanizados não", disse a fonte.

Representantes de Usiminas e CSN não puderam ser contatados de imediato, enquanto a ArcelorMittal afirmou que tem como política não se pronunciar sobre preços.

O analista Thiago Lofiego, do Bradesco BBI, afirmou que a Usiminas tende a ser a siderúrgica que mais se beneficia do reajuste dado o seu foco em aços planos e maior exposição ao mercado brasileiro.

"Estimamos que um reajuste de mais de 10 por cento para todos os produtos e clientes vai impactar positivamente o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da companhia (Usiminas) em cerca de 650 milhões de reais", escreveu Lofiego em relatório, reiterando recomendação "acima da média do mercado" (outperform) para Usiminas e Gerdau.

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