Benjamin Steinbruch, da CSN: melhor empresa de siderurgia
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2012 às 17h34.
São Paulo - A crise mundial levou a CSN a encerrar 2009 com uma queda de 26% em sua receita, que totalizou 6,4 bilhões de dólares. A produção de aço bruto recuou 12%. O lucro, de 1,1 bilhão de dólares, correspondeu a menos da metade do registrado em 2008. Mesmo assim, o lucro da CSN foi o quinto maior entre as companhias analisadas por Melhores e Maiores. A empresa ficou atrás, apenas, da Petrobras, Vale, AmBev e Telefônica.
A rentabilidade sobre o patrimônio foi de 25,2%. São esses os números que levaram a CSN a ser escolhida, pelo terceiro ano seguido, a melhor do setor de siderurgia e metalurgia de Melhores e Maiores. Vale lembrar, também, que o resultado de 2008 foi inflado pela venda de 40% de participação na mineradora Namisa a um consórcio japonês um negócio de mais de 3 bilhões de dólares.
Com o objetivo de acelerar a diversificação de seu portfólio, a CSN planeja investir, até 2016, 34 bilhões de reais aos cinco setores em que atua: siderurgia, mineração, cimento, energia e logística. Para 2010, um dos movimentos esperados é a abertura de capital da mineradora Casa de Pedra. Inicialmente previsto para julho, o IPO deve ser realizado depois que a CSN concluir a negociação com seus parceiros japoneses na Namisa e unificar os negócios de mineração.