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CSN contra-ataca Ternium e avança na Usiminas

Desde janeiro, a CSN vem gradualmente elevando sua fatia no capital da rival mineira, em meio a crescentes especulações sobre propostas para aquisição

Em agosto, a CSN já tinha chegado a deter 15,15 por cento das ações preferenciais e de 11,29 por cento nas ações ordinárias da Usiminas (Divulgação)

Em agosto, a CSN já tinha chegado a deter 15,15 por cento das ações preferenciais e de 11,29 por cento nas ações ordinárias da Usiminas (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2011 às 15h00.

São Paulo - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) disse nesta sexta-feira que aumentou sua participação no capital da Usiminas, passando a deter 20,14 por cento das ações preferenciais e 11,66 por cento das ações ordinárias da companhia.

"A companhia continua avaliando alternativas estratégicas com relação a seu investimento na Usiminas", informou a CSN em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Desde janeiro, a CSN vem gradualmente elevando sua fatia no capital da rival mineira, em meio a crescentes especulações sobre propostas para aquisição de participações relevantes do capital da Usiminas.

Na véspera, a siderúrgica Ternium admitiu que estava negociando uma possível compra de participação na Usiminas, após a imprensa local ter afirmado que o grupo ítalo-argentino teria feito uma oferta para comprar uma fatia de 26 por cento na companhia hoje em poder dos conglomerados Votorantim e Camargo Corrêa. O preço oferecido seria de 40 reais por ação.

Camargo Corrêa e Votorantim dividem o controle da Usiminas com a japonesa Nippon Steel e Caixa dos Empregados da própria fabricante de aço. No início do ano, esses acionistas fizeram um acordo para travar o grupo de controle da siderúrgica até 2031.


Em agosto, a CSN já tinha chegado a deter 15,15 por cento das ações preferenciais e de 11,29 por cento nas ações ordinárias da Usiminas.

Um mês antes, o presidente da Usiminas, Wilson Brumer, afirmara que o aumento da participação da CSN na empresa causava "desconforto", mas que a chance da companhia comandada por Benjamin Steinbruch conseguir participar do controle da empresa mineira era pequena.

Pela Lei das Sociedades Anônimas, para ter direito a um assento no conselho de administração de uma empresa é necessário cerca de 15 por cento das ações ordinárias e 10 por cento das preferenciais.

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