Negócios

Crise faz empresas "X" deixarem sede no centro do Rio

Conforme antecipado pelo blog Radar online, de Veja.com, o Grupo EBX deve voltar ao edifício de origem, na Praia do Flamengo


	Edifício Serrador visto de baixo para cima: pelo menos 3 dos 23 andares do luxuoso edifício estão vagos
 (Creative Commons)

Edifício Serrador visto de baixo para cima: pelo menos 3 dos 23 andares do luxuoso edifício estão vagos (Creative Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 09h00.

Rio - A crise do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, que já levou a demissões e à venda de empresas do grupo, está chegando ao aluguel da suntuosa sede no centro do Rio. O estaleiro OSX, criado para fornecer plataformas e embarcações para a petroleira OGX, sua única cliente, admitiu, na terça-feira, 1, em nota, que está revendo contratos de prestação de serviços.

Pelo menos 3 dos 23 andares do luxuoso Edifício Serrador - cujas vidraças da portaria foram ontem alvo de pedras, na esteira de protestos relacionados à greve dos professores da rede municipal do Rio - estão vagos, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo. São os escritórios da antiga MPX Energia, rebatizada Eneva após a entrada da alemã E.ON, que agora divide o controle da empresa com Eike.

Em seguida à antiga MPX, Eike está selando o destino da LLX Logística e da MMX Mineração. A primeira, responsável pelo projeto do Superporto do Açu, em construção no litoral norte do Rio, tem acordo de venda para a empresa norte-americana de investimentos em infraestrutura EIG.

Já a MMX desmembrará o Superporto Sudeste, em construção em Itaguaí, na Baía de Sepetiba (região metropolitana do Rio), com acordo para ser adquirido pelo fundo Mubadala, de Abu Dabi, e pela trading holandesa Trafigura. A tendência é que os escritórios da LLX e da MMX também deixem o Edifício Serrador. As remanescentes são a OGX e a OSX.

Em nota, o estaleiro OSX informou que “levando em conta os atuais contextos de mercado e empresarial, tem dedicado intenso foco às medidas de disciplina financeira”. “Desta forma, estamos revendo entre outras coisas os contratos de prestação de serviços e o contrato de aluguel é um destes”, diz a nota.

Se apenas essas empresas permanecerem no Grupo EBX, sobrará espaço no Serrador. Faria sentido, portanto, voltar para o edifício na Praia do Flamengo, na zona sul do Rio, onde funcionavam os escritórios de Eike originalmente.

O Edifício Serrador pertence à Windsor Offices, do grupo hoteleiro fluminense Windsor, que administra tanto hotéis de negócios quanto cinco estrelas, como o Windsor Atlântica - antigo Méridien, em Copacabana - e o Windsor Barra.

O prédio foi construído em 1944 e comprado pelo grupo hoteleiro. Foi reformado e modernizado. O jornal O Estado de S. Paulo procurou o grupo Windsor, mas não conseguiu contato com a rede responsável pela administração do Serrador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEBXEike BatistaEmpresáriosEmpresasMetrópoles globaisMMXOSXPersonalidadesRio de Janeiro

Mais de Negócios

Fortuna de Elon Musk bate recorde após rali da Tesla

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel