Proteção: Binance já ajudou a recuperar mais de US$ 1 bilhão em criptoativos em cooperação com autoridades pelo mundo inteiro (Binance/Divulgação)
EXAME Solutions
Publicado em 20 de fevereiro de 2024 às 09h00.
O segmento global de criptoativos atingiu uma capitalização de mercado superior a US$ 1,7 trilhão neste ano, com um número crescente de usuários estimado em mais de 400 milhões ao redor do mundo. O crescimento e a capilarização da indústria acompanham o esforço das empresas do setor em fortalecer a transparência e investir em segurança e compliance para aumentar a confiabilidade dos usuários, ao mesmo tempo que reguladores ao redor do mundo atuam para definir as novas leis para o setor.
A Binance, maior provedora de infraestrutura para o ecossistema blockchain e de criptomoedas e dona da maior corretora do mundo, vem investindo pesadamente em processos, controles e profissionais, liderando o movimento. "Como líder do setor com uma cultura única e voltada para o usuário, vamos além dos padrões da indústria para proteger nossos clientes e promover a segurança do ecossistema global de blockchain. Nossa proposta permanece sendo a construção contínua de uma plataforma digital segura e focada no usuário, com produtos e serviços de alta qualidade", comenta a empresa.
A Binance mantém os ativos virtuais dos clientes em contas segregadas, separadas das contas de ativos da própria empresa e considera que essa é uma prática que deveria ser adotada por todo o segmento para garantir a segurança e a confiabilidade dos usuários. Também entende que as provedoras de serviços de ativos virtuais (VASPs) devem possuir uma infraestrutura de carteira própria para a proteção dos ativos, e defende que cada cliente tenha uma conta com identificador único (UID) onde seus saldos são registrados.
Outras medidas e ferramentas também contribuem para aumentar a transparência e a confiabilidade, afirma a exchange, citando o mecanismo de Prova de Reservas. Criado pela Binance para elevar os padrões da indústria e garantir a mais elevada segurança a seus usuários, o mecanismo se baseia em uma árvore Merkle, que permite que os usuários verifiquem se seus ativos estão protegidos e disponíveis na plataforma. Atualmente, todos os ativos dos usuários, em mais de 30 tokens, têm 100% de cobertura.
Estas práticas também fazem parte das sugestões encaminhadas pela Binance ao Banco Central do Brasil na Consulta Pública da autoridade, em preparação para o anúncio da regulamentação do mercado de ativos digitais.
No Brasil, a exchange pretende aplicar os mesmos princípios de segregação de recursos e transparência uma vez que a aquisição da Sim;paul, uma corretora de câmbio e valores mobiliários regulamentada, seja concluída e aprovada. Isso inclui a individualização e a segregação dos recursos depositados por clientes brasileiros em contas pré-pagas, garantindo a proteção desses fundos.
Globalmente, a exchange se comprometeu com iniciativas robustas para tornar a plataforma ainda mais segura e transparente. Recentemente, houve um aumento de 35% no orçamento de conformidade da Binance para ampliar ações de conformidade, equipes dedicadas ao compartilhamento proativo de informações e resposta a solicitações urgentes dos reguladores. Richard Teng, Chief Executive Officer (CEO) da Binance, destaca que os esforços de conformidade estão beneficiando todo o ecossistema de investidores.
“Enquanto indústria, exigimos mais foco do que nunca na colaboração com os legisladores. Só então poderemos contribuir eficazmente para o desenvolvimento de regras regulatórias globalmente alinhadas, promovendo a inovação, e proporcionando ao mesmo tempo proteção aos consumidores”, diz o CEO da Binance.
A responsabilidade com a regulação da indústria tem reflexos no dia a dia da Binance. A exchange detém 18 licenças globalmente, incluindo países como Itália, França, Japão, Emirados Árabes Unidos, Polônia, Suécia, El Salvador e outros.
Manter uma política de educação financeira, visando conscientizar clientes e usuários acerca de ações pertinentes à vida financeira, é de suma importância. Ao final de 2023, o Banco Central determinou que as instituições financeiras autorizadas a operar no Brasil ofereçam conteúdo para conscientizar seus clientes acerca de temas relevantes de finanças e economia. As políticas precisam ser ajustadas ao perfil do público-alvo da instituição, considerando a natureza das transações e a complexidade dos produtos oferecidos.
A educação sobre criptomoedas, uma tecnologia ainda nova, é de igual importância. E algumas exchanges já oferecem conteúdo. A Binance mantém uma das maiores plataformas de educação gratuita sobre o mercado de criptoativos. A Binance Academy, o braço educacional do ecossistema, oferece conteúdo sobre blockchain e criptomoedas em mais de 32 idiomas. Atualmente, a plataforma atrai mais de 3,2 milhões de visitantes semanalmente em busca de conteúdo relevante.
“A Binance tem a cultura, o talento e a experiência para ser uma organização verdadeiramente centrada em conformidade, além de ser focada no usuário, estruturada e preparada para liderar a indústria de ativos digitais em sua nova era”, comenta Teng.