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Crescimento rápido da IAG ultrapassa aéreas europeias rivais

Dona da British Airways elevou sua projeção de lucro para 2015 em mais de 20 por cento


	British Airways: dona da companhia aérea priorizou corte de custos de funcionários antes das rivais europeias
 (Wikimedia Commons)

British Airways: dona da companhia aérea priorizou corte de custos de funcionários antes das rivais europeias (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2015 às 10h36.

Londres - A dona da British Airways, a International Airlines Group, elevou sua projeção de lucro para 2015 em mais de 20 por cento, com desempenho melhor que rivais continentais em dificuldades e fazendo com que suas ações atingissem uma máxima histórica.

A IAG, que está tentando comprar a irlandesa Aer Lingus, disse nesta sexta-feira que o aumento no lucro será impulsionado por controle de custos em todo o grupo e crescimento em sua unidade espanhola Iberia, que até ano passado era um fardo sobre os negócios.

Criada por uma fusão em 2011, a IAG priorizou o corte de custos de funcionários antes das rivais europeias Lufthansa e Air France-KLM, e está vendo os benefícios de uma reestruração dolorosa na Iberia, onde cortou postos de trabalho e salários.

A IAG também está um passo à frente de outras tradicionais companhias aéreas da Europa através de sua exposição ao setor de viagens de baixo custo do continente, tendo comprado a companhia aérea Vueling em 2013, o que a permite competir com Ryanair e easyJet.

A IAG disse que espera agora para 2015 um lucro operacional acima de 2,2 bilhões de euros, ante meta anterior de 1,8 bilhão de euros, a mais recente de uma série de atualizações.

Para 2014, a companhia teve crescimento de 81 por cento no lucro operacional, para 1,390 bilhão de euros.

As ações da IAG, que antes desta sexta-feira já acumulavam alta de 56 por cento nos últimos seis meses diante de um avanço de 1,6 por cento no índice de blue chips britânico, atingiram mais cedo seu maior nível histórico antes de reduzirem ganhos e negociarem em alta de cerca de 3 por cento.

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