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Cresce vacância em imóveis comerciais de São Paulo

Para consultoria CB Richard Ellis, mercado continua aquecido; aumento da vacância só ocorreu devido ao início das operações de edifício enorme na zona sul

Eco Berrini (o maior, ao centro): prédio elevou a taxa de vacância em escritórios de alto padrão (Divulgação)

Eco Berrini (o maior, ao centro): prédio elevou a taxa de vacância em escritórios de alto padrão (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2011 às 13h33.

São Paulo – A taxa de vacância em prédios de escritórios de alto padrão aumentou na cidade de São Paulo no segundo trimestre. Após atingir a menor taxa da história em abril (3,5%), a vacância cresceu para 5% no final de junho, segundo a consultoria CB Richard Ellis, líder mundial em consultoria imobiliária.

No entanto, a CB Richard Ellis afirma que não faltam inquilinos interessados em imóveis corporativos de alto padrão. O aumento da vacância foi apenas pontual e refletiu o início das operações de um grande imóvel na zona sul de São Paulo, o Eco Berrini.

O edifício, que pertence à Previ, tem 48.000 metros quadrados de área locável. Como toda a cidade possui apenas 1,92 milhão de metros em prédios de alto padrão, o novo estoque é representativo. Tanto que, sem o Eco Berrini, a taxa de vacância teria ficado em 3% e batido em um novo recorde de baixa, segundo a CB Richard Ellis, que a realiza essa pesquisa desde 1988.

Com taxas de vacância baixíssimas em relação ao padrão mundial, os aluguéis dos escritórios de alto padrão têm subido rapidamente nos últimos anos. São Paulo e Rio de Janeiro já estão entre as cidades mais caras para uma empresa se instalar no mundo. Há casos em que o aluguel mensal supera 200 reais por metro quadrado nas duas cidades. Para especialistas, o mercado só tende a estabilizar quando diversos grandes empreendimentos ficarem prontos – o que deve acontecer em 2012 em São Paulo e em 2013 no Rio.

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