Negócios

Cresce o prejuízo do Lloyds Banking Group

O prejuízo de 2011, que ficou em linha com a previsão dos analistas, foi de 2,8 bilhões de libras (US$ 4,4 bilhões)

Também houve aumento no prejuízo antes de impostos no ano passado para 3,5 bilhões de libras (Peter Macdiarmid/Getty Images)

Também houve aumento no prejuízo antes de impostos no ano passado para 3,5 bilhões de libras (Peter Macdiarmid/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às 07h02.

São Paulo - O britânico Lloyds Banking Group, no qual o governo do Reino Unido tem 41% de participação, teve prejuízo líquido de 2,8 bilhões de libras (US$ 4,4 bilhões) em 2011, com queda de 11% na receita, para 21,47 bilhões de libras. O prejuízo anual, que ficou em linha com a previsão dos analistas, foi maior do que o de 320 milhões de libras registrado em 2010.

Também houve aumento no prejuízo antes de impostos em 2011, para 3,5 bilhões de libras, em comparação com o lucro antes de impostos de 281 milhões de libras de 2010. Os resultados do banco foram pressionados por uma provisão de 3,2 bilhões de euros feita para compensar os clientes que incorretamente compraram seguros para proteção de pagamentos.

O Lloyds informou que cortou o conjunto de bônus de 2011 em 30%, para 375 milhões de libras, depois de avaliar o desempenho geral do banco e as opiniões de importantes acionistas. Isso representa menos de 2,0% da receita e menos de 12,5% em lucro antes de impostos e dos bônus. O corte significa que o bônus médio por funcionário caiu 24%, para menos de 3,9 mil libras.

O banco também afirmou que a meta para retorno sobre patrimônio será adiada para além de 2014 e que os ganhos neste ano serão menores do que em 2011. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:BalançosBancosEmpresasEmpresas inglesasFinançasLloydsPrejuízo

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades