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Credores aprovam plano de recuperação judicial do Grupo Abril

Assembleia foi realizada na tarde desta terça-feira, em São Paulo; empresa entrou em recuperação judicial em agosto de 2018

A Abril pediu recuperação judicial em 15 de agosto de 2018 (Antônio Milena/VEJA)

A Abril pediu recuperação judicial em 15 de agosto de 2018 (Antônio Milena/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2019 às 16h07.

Última atualização em 27 de agosto de 2019 às 17h01.

Os credores do Grupo Abril, que publica EXAME, aprovaram o plano de recuperação judicial apresentado pela companhia em assembleia realizada na tarde desta terça-feira, no Clube Homs, em São Paulo.

O plano foi aprovado com 92% de representação no valor da dívida e 96% de representação no número de credores.

A Abril pediu recuperação judicial em 15 de agosto de 2018 para renegociar dívidas que somavam 1,69 bilhão de reais. Os credores da companhia estavam divididos em quatro classes: ex-funcionários, bancos, prestadores de serviço editorial e demais fornecedores.

O plano prevê a venda de três negócios da Abril: o imóvel onde está localizada a sede da companhia, na Marginal Tietê, em São Paulo; imóveis localizados em Campos do Jordão, em São Paulo; e a unidade de negócios Exame, que produz a revista, o site e o aplicativo da marca, assim como é responsável pela realização de eventos.

Os valores arrecadados com as vendas serão destinados a pagar credores e empréstimos e, eventualmente, para o caixa da Abril.

Acompanhe tudo sobre:AbrilRevista EXAME

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