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CPFL terá nova estrutura organizacional até fim de 2011

"É uma mudança de comportamento", afirmou o diretor-presidente da companhia, Wilson Ferreira Junior

CPFL - Paulista  (Divulgação)

CPFL - Paulista (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2011 às 20h47.

São Paulo - A CPFL Energia concluirá até o final deste ano a nova estrutura organizacional da holding, que no ano que vem completará 10 anos de existência. "O novo conceito não envolve mudanças só na estrutura organizacional, mas também os fóruns de decisão da empresa. É uma mudança de comportamento", afirmou o diretor-presidente da companhia, Wilson Ferreira Junior, que participou hoje (29) do prêmio Valor 1000 em São Paulo.

A atual estrutura é formada por um presidente e seis vice-presidentes, das quais três posições já foram eliminadas: as vice-presidências de Geração, Distribuição e Gestão de energia. Ferreira Junior explicou que essas três áreas foram incorporadas pela nova vice-presidência de Operação, que será comandada a partir de 1º de setembro por Carlos Ferreira, ex-presidente da distribuidora Elektro. "O executivo vai tocar todas essas operações", afirmou.

Na nova estrutura, a empresa contará um diretor-presidente (Ferreira Junior) e cinco diretores vice-presidentes: Financeiro e Relações com Investidores (Lorival Nogueiro Junior), Operações (Carlos Ferreira), Administrativo (José Chaves de Melo) e Desenvolvimento de Negócios (Adriana Waltrik dos Santos) e um vice-presidente ligado à área de articulação institucional. "Estamos em um processo de seleção para preencher essa posição", disse Ferreira Junior.

Os investimentos em energia renováveis da companhia, que se organizam em torno da CPFL Renováveis, ainda serão reportados diretamente a Ferreira Junior. "Essa é uma companhia que ainda está em crescimento e que foi criada na semana passada. É algo que estamos olhando para dar um foco no negócio", afirmou o executivo, que será presidente do conselho de administração da nova empresa, fruto da fusão com os ativos de renováveis da Ersa.

Segundo Ferreira Junior, a estrutura anterior da companhia chegou ao seu limite de eficácia, o que exige mudanças para se tornar compatível com o tamanho atual da CPFL e os desafios futuros, como o processo de revisão tarifária do segmento de distribuição. "Imaginamos que a nova estrutura era um passo para tornar a companhia mais eficiente. A estrutura é o meio para atingir a eficiência", disse o executivo, sinalizando que medida visa a sustentabilidade do grupo.


O executivo afirmou que o novo modelo organizacional da CPFL Energia terá mais cooperação entre as áreas do grupo. "Não é só questionar um custo, mas também como é possível contribuir para reduzir os custos do grupo inteiro", disse Ferreira Junior. "Precisamos reduzir os nossos custos, porque sabemos que o terceiro ciclo de revisão tarifária está vindo forte. Estamos colocando pessoas para me ajudar nisso", acrescentou.

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