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CPFL Renováveis incorpora Dobrevê Energia e eleva capacidade

Em uma operação, será assumida dívida de cerca de 200 milhões de reais


	Torres de transmissão de energia: acordo permitirá à CPFL Renováveis elevar em 18,5 por cento sua capacidade instalada contratada atual
 (Paulo Santos/Reuters)

Torres de transmissão de energia: acordo permitirá à CPFL Renováveis elevar em 18,5 por cento sua capacidade instalada contratada atual (Paulo Santos/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2014 às 11h01.

São Paulo - A CPFL Renováveis anunciou nesta segunda-feira acordo para incorporação de 100 por cento dos ativos da Dobrevê Energia (Desa), em uma operação na qual assumirá dívida de cerca de 200 milhões de reais.

O acordo permitirá à CPFL Renováveis elevar em 18,5 por cento sua capacidade instalada contratada atual, que passará de 1.786,6 MW para 2.117,4 MW. A Desa é uma das principais empresas independentes de energia renovável do Brasil, com total de 331 MW de capacidade total contratada.

Com o acordo, o fundo de investimento em participações FIP Arrow assumirá participação de 12,63 por cento no capital da CPFL Renováveis. Enquanto isso, a controladora CPFL Energia e os sócios atuais da CPFL Renováveis --Pátria, Eton Park, BTG Pactual, Bradesco BBI, GMR Energia, KFW e Previ-- reduzirão suas participações na companhia.

O FIP Arrow ingressará como parte no acordo de acionistas da CPFL Renováveis e terá direito de nomear um membro para o Conselho de Administração da companhia.

"O objetivo dessa operação é dar continuidade à trajetória de crescimento sustentável da companhia e reforçar sua posição de liderança no segmento de geração de energia a partir de fontes renováveis no Brasil, obedecendo ao princípio da criação de valor para seus acionistas", afirmou a CPFL Renováveis em comunicado ao mercado.

A controladora CPFL Energia ficará ao final da operação com participação de 51,41 por cento na empresa, ante atuais 58,84 por cento.

A transação está sujeita à aprovação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), credores da Desa e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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