Negócios

Couchsurfing pede doação obrigatória dos usuários para não acabar

Crise do coronavírus é apontada como motivo pela plataforma, que reúne 14 milhões de viajantes que buscam e oferecem hospedagens gratuitas

Comunidade de hospedagem tem mais de 14 anos (Pekic/Getty Images)

Comunidade de hospedagem tem mais de 14 anos (Pekic/Getty Images)

Janaína Ribeiro

Janaína Ribeiro

Publicado em 15 de junho de 2020 às 22h39.

Última atualização em 15 de junho de 2020 às 22h48.

O Couchsurfing, plataforma para compartilhar hospedagens gratuitas em todo o mundo, pediu contribuição obrigatória aos usuários para manter suas atividades.

Por e-mail, a plataforma afirma ter tomado todas as medidas possíveis para cobrir as despesas durante a pandemia do novo coronavírus: reduziu equipes e salários, encerrou e renegociou contratos, deixou seu escritório físico, adotou trabalho remoto para todos e até pediu o benefício do governo americano contra a pandemia. Mas não foi o suficiente.

Agora, o Couchsurfing pede contribuições de US$ 2,39 por mês (ou US$ 14,29 por ano) para não acabar. E decidiu que o acesso à plataforma só será possível mediante o pagamento.

Em troca, passou a oferecer mensagens e solicitações de sofás ilimitadas aos viajantes e vai retirar toda a publicidade externa do site e aplicativo.

O Couchsurfing tem 14 milhões de usuários cadastrados, em mais de 200 mil cidades, e conecta viajantes que buscam hospedagem a pessoas dispostas a recebê-las em suas casas gratuitamente.

Acompanhe tudo sobre:AppsCoronavírusCrises em empresasViagensviagens-pessoais

Mais de Negócios

Conflito no Irã: especialista analisa impactos para o agronegócio brasileiro

Ela criou uma universidade de saúde mental e quer faturar R$ 50 milhões em 2025

Na guerra entre Meituan e iFood, a estratégia do Aiqfome para comer pelas beiradas rumo aos R$ 2 bi

Com aposta em primeira esponja para air fryer no mundo, Limppano projeta R$ 500 milhões em 2025