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Cosan e Shell apresentam a Raízen

Nova companhia, que nasceu da joint venture das duas empresas, chega ao mercado brasileiro como quinta maior do setor de energia, com valor estimado de 20 bilhões

EXAME.com (EXAME.com)

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Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 2 de março de 2011 às 14h10.

São Paulo - A Cosan, maior produtora mundial de açúcar e álcool, e a anglo-holandesa Shell anunciaram nesta segunda-feira (14/2) a criação da marca Raízen, que nasce como a quinta maior companhia de energia do Brasil e  vai representar a joint venture criada pelas companhias em fevereiro de 2010. O nome Raízen foi criado a partir da junção das palavras raiz e energia.  A companhia recebeu aporte de mais de 1,6 bilhão de dólares feito pela Shell.

A nova companhia será presidida por Vasco Dias, presidente já designado da joint venture. A empresa já nasce com valor de 20 bilhões de reais e um faturamento estimado em 50 bilhões de reais.

Segundo Dias, um dos principais objetivos da Raízen é tornar o etanol brasileiro uma commodity mundial. “Já exportamos cerca de 600 milhões de litros e queremos abrir mercados principalmente nos continentes asiático e europeu, com apoio da Shell”, afirmou o executivo.

A empresa contará com 23 usinas, herdadas da Consan, com capacidade de moagem de cana-de-açúcar de 62 milhões de toneladas por ano. Vamos ampliar para 100 milhões de toneladas nos próximos cinco anos”, disse Dias. Com o aumento, a produção de etanol vai passar dos atuais 2,2 bilhões de litros para 5 bilhões de litros.

Marcas

Com a criação da Raízen, as marcas Shell e Cosan não vão desaparecer. Apenas a marca Esso, braço do setor de distribuição de combustível da Cosan, será substituída pela bandeira Shell nos próximos 36 meses. “A Cosan continuará ainda com a divisão de distribuição de lubrificantes”, afirmou Rubens Ometto, presidente do Grupo Cosan.

O processo de integração das unidades das duas companhias está ainda em andamento e deve ser concluído até o final do primeiro semestre do ano.

 

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