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Cosan analisa planos do governo para investir em logística

Companhia está analisando os planos do governo para investimentos em logística com objetivo de montar seu planejamento estratégico

Caminhões são carregados com cana de açúcar em uma das instalações da Cosan em Piracicaba, no interior de São Paulo (JC Franca/Bloomberg News)

Caminhões são carregados com cana de açúcar em uma das instalações da Cosan em Piracicaba, no interior de São Paulo (JC Franca/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 15h33.

Brasília - A Cosan, uma empresa de infraestrutura e do setor de energia, está analisando os planos do governo para os investimentos em logística no Brasil com o objetivo de montar seu planejamento estratégico, disse nesta quarta-feira o presidente do Conselho de Administração da companhia, Rubens Ometto.

"Estamos levantando os dados para montar nosso planejamento estratégico, mas, sem sombra de dúvida, é um negócio interessante", disse ele a jornalistas, após reunião com o ministro dos Transportes, César Borges.

Ometto disse que a empresa ainda não definiu como será sua participação, mas afirmou que a empresa não atuará como concessionária de ferrovias.

Pelo modelo desenhando pelo governo, as empresas que vencerem as concessões dos leilões de ferrovias vão revender a capacidade de carga das linhas para o governo, que a revenderá para usuárias e operadores interessados.

Questionado se a Cosan seria compradora de capacidade de cargas das ferrovias, Ometto disse que não iria adiantar essa discussão e ressaltou que a empresa ainda está colhendo dados para montar seu planejamento.

Além da conversa com Borges, Ometto reuniu-se também nesta quarta-feira com a presidente Dilma Rousseff.

Questionado se nas conversas com as autoridades divergências com a ALL foram abordadas, Ometto disse que o assunto não esteve em pauta. A Cosan cobra da ALL o transporte de alguns volumes contratados de açúcar.

A Cosan, com sua joint venture com a Shell em açúcar, etanol e distribuição de combustíveis (a Raízen), é a maior produtora individual dessas commodities no Brasil.

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