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Correios classificam como "ilegal" greve deflagrada nesta segunda

Segundo os Correios, todas as agências, inclusive nas regiões que aderiram à greve, estão abertas, com todos seus serviços disponíveis

Correios: levantamento mostra que 87,15% do efetivo total da empresa está trabalhando (Agência Brasil)

Correios: levantamento mostra que 87,15% do efetivo total da empresa está trabalhando (Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de março de 2018 às 16h44.

São Paulo - Os Correios classificaram como "injustificado e ilegal" o movimento grevista deflagrado nesta segunda-feira, 12, por sindicatos que representam a categoria e informaram que a paralisação, concentrada na área de distribuição, não afetou até agora os serviços prestados nas agências da empresa.

Segundo os Correios, todas as agências, inclusive nas regiões que aderiram à greve, estão abertas, com todos seus serviços disponíveis após a estatal acionar, de forma preventiva, um plano de continuidade das operações para minimizar os impactos à população.

Levantamento parcial realizado pelos Correios na manhã desta segunda-feira mostra que 87,15% do efetivo total da empresa - ou mais de 92 mil empregados - está trabalhando.

A greve foi deflagrada após um impasse sobre o financiamento dos planos de saúde dos funcionários. Hoje, os Correios comentaram em nota que não romperam qualquer cláusula do acordo coletivo de trabalho da categoria.

"O assunto custeio do plano de saúde foi discutido exaustivamente com as representações dos trabalhadores desde outubro de 2016, tanto no âmbito administrativo quanto em mediação pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), que apresentou proposta aceita pelos Correios mas recusada pelas representações dos trabalhadores.

Após diversas tentativas de acordo sem sucesso, a empresa se viu obrigada a ingressar com pedido de julgamento no TST", assinalou a empresa em nota, acrescentando que os custos do plano de saúde representam 10% do faturamento dos Correios, ou uma despesa da ordem de R$ 1,8 bilhão ao ano.

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