Negócios

Peugeot Citroën quer ampliar operações no RJ

Montadora já negocia com o governo do estado para aumentar a produção de sua fábrica na região

A empresa planeja contratar mais 800 funcionários para sua fábrica em Porto Real, no Rio de Janeiro (QUATRO RODAS)

A empresa planeja contratar mais 800 funcionários para sua fábrica em Porto Real, no Rio de Janeiro (QUATRO RODAS)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2011 às 16h09.

Rio de Janeiro - A PSA Peugeot Citröen está negociando com o governo do Estado do Rio de Janeiro um novo investimento para a ampliação de suas atividades produtivas no Estado, anunciou hoje o presidente para o Brasil e para a América Latina da PSA Peugeot Citroën, Carlos Gomes. A empresa deve tomar uma decisão até o fim do ano. Segundo o executivo, a montadora está conversando apenas com o governo do Rio, pois prefere ampliar suas operações em uma região que já atua. A PSA tem uma fábrica em Porto Real, interior do Rio.

O plano é complementar ao aumento da capacidade produtiva da unidade fluminense de 29 veículos por hora para 40 veículos por hora, que deve se concretizar no ano que vem, reafirmou o executivo, apesar das incertezas na economia.

Para fazer frente a esta ampliação, a empresa vai contratar 800 novos funcionários a partir de dezembro deste ano. "As contratações podem ir além disso, face às negociações com o governo do Rio para aumentar nossas atividades no estado" disse o executivo sem dar detalhes sobre os novos projetos como o valor do investimento.

Em encontro com jornalistas no Rio, Gomes afirmou que houve uma pequena redução na projeção de vendas para este ano de cerca de 200 mil unidades para 190 mil unidades no Brasil. No ano passado, o volume de foi de 172 mil veículos no País.

Na América Latina, a previsão é de 330 mil unidades este ano, ante 280 mil unidades em 2010. A revisão nas projeções para o Brasil se deve, segundo ele, em parte, por atraso na produção de alguns veículos.

Gomes disse ainda que em dezembro deve chegar a primeira importação de aço feita pela empresa. O executivo disse que devido ao alto preço do aço no País a empresa "foi obrigada" a importar.

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