Negócios

Coronavírus: fabricante do remdesivir busca distribuição em todo mundo

Gilead Sciences afirma estar focada em tornar o medicamento experimental para o coronavírus acessível ao maior número de pessoas possível

Gilead: doará as primeiras 1,5 milhão de doses de remdesivir (Ulrich Perrey / POOL/AFP)

Gilead: doará as primeiras 1,5 milhão de doses de remdesivir (Ulrich Perrey / POOL/AFP)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 1 de maio de 2020 às 17h10.

Última atualização em 6 de maio de 2020 às 10h15.

(Reuters) - A Gilead Sciences, que fabrica o remdesivir, está focada em tornar o medicamento experimental para o coronavírus acessível ao maior número de pessoas possível, quando aprovado, disse o CEO Daniel O'Day nesta sexta-feira.

O interesse no remdesivir tem sido alto, uma vez que ainda não existem tratamentos aprovados ou vacinas preventivas para a Covid-19, e os primeiros resultados de testes do governo dos EUA na quarta-feira mostraram que o medicamento ajudou os pacientes a se recuperarem mais rapidamente da doença causada pelo novo coronavírus do que os pacientes que receberam placebo.

A Gilead já disse que doará as primeiras 1,5 milhão de doses de remdesivir, e O'Day declarou ao programa "Today", da NBC, que a empresa entendeu sua responsabilidade de fazer a diferença durante a pandemia de coronavírus.

"Posso garantir que todos estamos focados em assegurar que isso seja acessível financeiramente e disponível para pacientes em todo o mundo", afirmou ele.

Ele disse que houve uma colaboração "fantástica" da Food and Drug Administration dos EUA e espera uma ação em breve. "Estamos nos movendo muito rapidamente com a FDA", afirmou.

A FDA disse que estava conversando com a Gilead sobre a disponibilização do remdesivir aos pacientes o mais rápido possível.

A farmacêutica, que divulgou ganhos no segundo trimestre na quinta-feira, informou que trabalhará com parceiros internacionais para expandir a produção do potencial tratamento da Covid-19.

Acompanhe tudo sobre:RemédiosRemdesivir

Mais de Negócios

Como o supermercado carioca Guanabara se tornou um império de R$ 6 bilhões com preço baixo

Eles apostaram US$ 1 milhão e hoje faturam US$ 550 mil por ano com cinema antigo

De olho na próxima geração de líderes, Saint Paul lança graduação inédita em Administração

Com nova experiência, Smiles dobra oferta de hotéis que rendem milhas