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Coreanos pagarão R$ 1,194 bilhão por fatia da MMX

Mineradora de Eike Batista divulga os termos definitivos do acordo com a SK Networks e incorporação de parte da LLX

O empresário Eike Batista: sócios coreanos e incorporação de parte da LLX (.)

O empresário Eike Batista: sócios coreanos e incorporação de parte da LLX (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

São Paulo - A MMX, mineradora do empresário Eike Batista, divulgou os termos definitivos do acordo com a sul-coreana SK Networks. A empresa pagará 1,194 bilhão de reais para comprar 85,490 milhões de ações ordinárias emitidas pela MMX. A transação equivale a um preço de 13,963 reais por papel. Para tanto, Eike e a Centennial Asset vão ceder parte de seus direitos de preferência aos coreanos.

O acordo havia sido divulgado em meados de setembro, mas os detalhes só foram comunicados nesta sexta-feira (1º/10). O conselho de administração da MMX aprovou a emissão de um volume maior de ações ordinárias - 266,680 milhões de papéis, perfazendo um total de 3,723 bilhões de reais.

A MMX também assinou um acordo de fornecimento de minério de ferro de longo prazo com a SK Networks. Os coreanos terão direito a uma produção equivalente à sua participação no capital da empresa. Também foi acertada a opção de comprarem até 50% da produção de minério das reservas da MMX no Chile.

Debêntures

A MMX aproveitou a necessidade de emitir novas ações para resolver outra questão: extinguir as debêntures perpétuas que lançou em abril do ano passado. Esses títulos totalizavam 488,059 milhões de reais. Por isso, os detentores das debêntures da MMX vão subscrever 26,904 milhões de ações, somando 375,665 milhões de reais.

A diferença entre o valor total das debêntures da MMX e das ações subscritas será coberta pela cessão de debêntures da Anglo Ferrous Brazil. Essa operação envolverá 112,394 milhões de reais.


Além da SK Networks, as ações também destinam-se aos detentores das debêntures lançadas pela MMX em setembro do ano passado. Esse grupo subscreveu 26,904 milhões de novas ações, totalizando 375,665 milhões de reais. O objetivo foi extinguir as debêntures da MMX. Para tanto, além das ações ordinárias, os detentores desses títulos receberam também

Cisão da LLX

A chegada dos coreanos à MMX mexeu, ainda, com outra empresa do Grupo EBX: a LLX, seu braço de logística. O conselho de administração da LLX aprovou a cisão de parte de seus ativos - a LLX Sudeste Operações Portuárias. Essa subsidiária será agora incorporadapela Centennial.

Para os acionistas da LLX, em troca, serão oferecidos 694,719 milhões de ações ordinárias da Centennial. O montante equivale a 70% das ações em circulação da Centennial após a cisão da LLX. A Centennial também terá seu nome mudado para PortX Operações Portuárias.

Oferta pela PortX

O próximo passo da operação será dado pela MMX. Quando a subsidiária da LLX for incorporada pela Centennial, e seu nome for mudado para PortX, a MMX fará uma oferta para adquirir até 100% de suas ações.

A operação envolverá a troca das ações da PortX por dois tipos de papéis da MMX. A mineradora oferecerá o equivalente a 1,8 bilhão de dólares em participação nos lucros por meio de debêntures. Outros 441 milhões de dólares virão da emissão de novas ações ordinárias da MMX, ao preço de 13,963 reais por papel.

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