Copersucar: embarques no terminal açucareiro de Santos deverão voltar ao normal apenas em fevereiro de 2015, retomando uma capacidade anual de 10 milhões de toneladas ano (Divulgação/Copersucar)
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 12h39.
São Paulo - A Copersucar, maior comercializadora de açúcar e etanol do mundo, pretende começar a operar com volumes reduzidos a partir de janeiro em seu terminal no porto de Santos, amplamente danificado por um incêndio no final de outubro.
Nesta primeira etapa, o ritmo de embarques deverá ser de 250 mil toneladas por mês, informou a empresa, em nota.
Com o andamento de obras emergenciais, o terminal estará operando com capacidade de 4 milhões de toneladas por ano (cerca de 330 mil tonelada/mês) a partir de maio de 2014.
Os embarques no terminal açucareiro de Santos deverão voltar ao normal apenas em fevereiro de 2015, retomando uma capacidade anual de 10 milhões de toneladas ano (aproximadamente 830 mil toneladas/mês).
"As ações emergenciais estão em curso desde o primeiro momento e as obras de reconstrução já iniciadas", disse a Copersucar.
Segundo a companhia, os embarques da safra atual (2013/14) já estão equacionados.
Entre novembro deste ano e março de 2014, a Copersucar embarcará 3,2 milhões de toneladas de açúcar a granel, sendo cerca de 700 mil em seu próprio terminal.
Para a próxima safra (2014/15), que começa oficialmente em abril, a previsão de embarques é de cerca de 4 milhões de tonelada a partir do terminal de Santos. Os volumes restantes serão embarcados em operação com outros terminais nos portos de Santos e Paranaguá.
"Apesar do grande impacto do sinistro, as ações de contingenciamento e as soluções emergenciais adotadas, tanto nas operações logísticas quanto portuárias, permitirão minimizar os efeitos para o mercado", disse a Copersucar.
Com a reprogramação da logística, todos os compromissos de embarque estão sendo cumpridos, garantiu a empresa.
A Copersucar deve fechar a safra 2013/14 com um volume de embarques de cerca de 7 milhões de toneladas, dentro das previsões iniciais.
O terminal incendiado havia sido inaugurado na sua atual forma em junho, após dois anos de obras que levaram à duplicação da sua capacidade, chegando a 10 milhões de toneladas por ano.
Em meados de novembro, uma pequena carga de açúcar chegou a ser embarcada no terminal afetado em Santos.
Nos dias que se seguiram ao incêndio, advogados distribuíram avisos de força maior ao longo de toda a cadeia do açúcar, informando que contratos de entrega não poderiam ser cumpridos.