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Copa Airlines estuda novos destinos no Brasil

A empresa estima que terá um aumento de 20% das receitas provenientes das rotas brasileiras em 2011, na comparação com o ano passado

A empresa, que já voa para Rio, São Paulo, Manaus e Belo Horizonte a partir do Panamá, começará a operar em Brasília e Porto Alegre em junho (Wikimedia Commons)

A empresa, que já voa para Rio, São Paulo, Manaus e Belo Horizonte a partir do Panamá, começará a operar em Brasília e Porto Alegre em junho (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 17h35.

Rio - A companhia aérea panamenha Copa Airlines pretende dar continuidade a sua expansão no Brasil e pode anunciar novos destinos no País ainda este ano, informou hoje o executivo da área comercial da companhia, Leandro Horta, em evento com agentes de viagem no Rio de Janeiro. A empresa, que já voa para Rio, São Paulo, Manaus e Belo Horizonte a partir do Panamá, começará a operar em Brasília e Porto Alegre em junho.

"A expectativa é de que o nosso crescimento continue não só nesses estados, mas também em outros. A tendência é de que consigamos uma penetração cada vez maior no Brasil. No decorrer deste ano, pode ser que já tenhamos novidades sobre outros destinos", disse Horta. Embora ainda não haja definição sobre novas cidades, a empresa estuda mercados do Nordeste e de São Paulo. "Embora a empresa já tenha uma boa penetração em São Paulo, ainda temos mais a oferecer ao mercado do interior do Estado, que é muito atrativo", afirmou o executivo, lembrando que operar em Campinas é uma das possibilidades.

A empresa estima que terá um aumento de 20% das receitas provenientes das rotas brasileiras em 2011, na comparação com o ano passado. Segundo Horta, cerca de 80% dos passageiros transportados pela companhia nessas rotas são brasileiros. Ele disse que, embora nos voos para o Rio um porcentual "significativo" seja de turistas estrangeiros, há impedimentos para atrair mais passageiros de outros países.

Na avaliação do executivo, a principal barreira são os altos preços praticados pelos hotéis brasileiros. "Infelizmente, a política hoteleira do Brasil hoje é de tarifas muito acima do normal. Isso impossibilita um pouco, pois o custo fica muito elevado para o consumidor final", afirmou.

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