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Contra leilão do pré-sal, petroleiros entram em greve

Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a indicação a favor da greve foi aprovada em sindicatos filiados "de Norte a Sul" do país


	Funcionários da Petrobras: os sindicatos cobram também avanços na campanha de negociação salarial
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Funcionários da Petrobras: os sindicatos cobram também avanços na campanha de negociação salarial (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 17h55.

Rio - Empregados da Petrobras entrarão em greve por tempo indeterminado a partir de 0h desta quinta-feira, 17, em protesto contra o primeiro leilão de áreas de exploração de petróleo na camada pré-sal.

O certame, que oferecerá a área de Libra, na Bacia de Santos, está agendado para segunda-feira, 21.

Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a indicação a favor da greve foi aprovada em sindicatos filiados "de Norte a Sul" do país.

Serão paralisadas as atividades em refinarias, terminais de distribuição, plataformas de petróleo, campos terrestres de produção, usinas de biodiesel, termoelétricas e unidades administrativas da Petrobras e suas subsidiárias.

A única exceção é a Lubnor, fábrica de asfalto, lubrificantes e outros derivados, localizada no Ceará, onde haverá uma assembleia na manhã de quinta-feira para decidir sobre a greve, informa nota enviada pela FUP.

"Os petroleiros exigem a suspensão imediata do leilão de Libra, a maior e mais importante descoberta de petróleo dos últimos anos, que o governo pretende ofertar às empresas privadas no próximo dia 21", diz um trecho da nota.

A pauta de reivindicações da greve inclui também a retirada da pauta de votação da Câmara dos Deputados do Projeto de Lei (PL) 4.330/04, de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO).

O projeto muda as regras para a terceirização de serviços. "Sob o pretexto de regulamentar a terceirização, (o projeto) piora consideravelmente as condições de trabalho e ataca direitos históricos da classe trabalhadora", diz a nota da FUP.

Por fim, os sindicatos cobram também avanços na campanha de negociação salarial, "cuja proposta apresentada pela Petrobras no dia 7 foi amplamente rejeitada pelos trabalhadores".

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