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Consórcio terá que investir US$ 80 bi em Libra, diz Total

Total é participante do consórcio que venceu o leilão de Libra, que inclui também a Petrobras, a Shell e as chinesas CNPC e Cnooc


	Plataforma de petróleo da Total: companhia tem 20% no consórcio de Libra
 (Total E&P UK via Bloomberg)

Plataforma de petróleo da Total: companhia tem 20% no consórcio de Libra (Total E&P UK via Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 16h29.

Rio de Janeiro - A área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, demandará investimentos de 80 bilhões de dólares para ser desenvolvida, disse nesta terça-feira o vice-presidente sênior de Exploração e Produção nas Américas da francesa Total, Ladislas Paszkiewicz.

A Total é participante do consórcio que venceu o leilão de Libra, que inclui também a Petrobras, a Shell e as chinesas CNPC e Cnooc.

"(Libra) vai nos dar retorno dos nossos investimentos por muitas décadas", afirmou Paszkiewicz durante apresentação em evento do setor de petróleo, a Rio Oil & Gas.

O executivo evitou falar com a imprensa após a apresentação para dar mais detalhes sobre o cálculo do investimento.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estima que Libra contenha de 8 bilhões a 12 bilhões de barris de petróleo recuperáveis, sendo uma das maiores reservas do Brasil.

O consórcio responsável pelo ativo ainda não divulgou uma estimativa própria.

A Total tem 20 por cento no consórcio de Libra, operada pela Petrobras, com 40 por cento de participação. A Shell também detém 20 por cento da área, enquanto as chinesas China National Petroleum Corp (CNPC) e CNOOC têm 10 por cento cada.

O segundo poço de exploração de Libra começa a ser perfurado este mês, disse o presidente da Total no Brasil, Denis Besset, na véspera.

Descobertas

Durante sua palestra, Paszkiewicz destacou que a Total tem investimentos recentes feitos no país e que acredita no potencial do setor de petróleo brasileiro.

O executivo destacou ainda que, nos últimos cinco anos, cerca de 40 por cento das descobertas realizadas no mundo foram feitas no Brasil.

"É uma situação raríssima", frisou o executivo. Segundo Paszkiewicz, a empresa acredita que os investimentos realizados trarão resultados importantes.

"Há muito potencial (no Brasil) e, com certeza, muito petróleo para ser descoberto", disse Paszkiewicz.

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