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Consórcio suspende paralisação na usina Santo Antônio

A construção é tocada por um consórcio formado por Odebrecht (60%) e Andrade Gutierrez (40%)


	Usina Santo Antônio: até o fim da semana passada, 440 operários foram dispensados
 (Germano Lüders/EXAME)

Usina Santo Antônio: até o fim da semana passada, 440 operários foram dispensados (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2014 às 17h00.

Brasília - O consórcio construtor da usina hidrelétrica de Santo Antônio comunicou que suspendeu o processo de paralisação das obras do empreendimento.

A decisão foi tomada após comunicado enviado pela Santo Antônio Energia na terça-feira, 9, ao consórcio, informando que convocou assembleia geral de acionistas para deliberar sobre um novo aporte dos sócios à concessionária.

A assembleia foi marcada para 25 de setembro.

A construção é tocada por um consórcio formado por Odebrecht (60%) e Andrade Gutierrez (40%).

Ao mesmo tempo, as duas empreiteiras fazem parte de grupos que integram a Santo Antônio Energia.

A concessionária deixou de pagar dívidas devido a problemas financeiros e informou o consórcio que não tinha mais recursos para honrar o pagamento.

Por isso, o consórcio informou, em 31 de agosto, que iria começar a demitir trabalhadores e desmobilizar o canteiro de obras.

Até o fim da semana passada, 440 operários foram dispensados.

A concessionária Santo Antônio Energia é uma sociedade formada por Furnas (39%), fundo Caixa FIP Amazônia Energia (20%), Odebrecht Energia (18,6%) e a SAAG Investimentos, cujo principal acionista é a Andrade Gutierrez (12,4%), e Cemig (10%).

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