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Conselho de Administração da Petrobras terá Sinedino

Presidente da associação de engenheiros da Petrobras, Silvio Sinedino já ocupou o posto em 2012


	Plataforma da Petrobras: Sinedino venceu, numa eleição apertada por 115 votos, o técnico de manutenção sênior José Maria Rangel
 (André Valentim/EXAME.com)

Plataforma da Petrobras: Sinedino venceu, numa eleição apertada por 115 votos, o técnico de manutenção sênior José Maria Rangel (André Valentim/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 11h22.

Rio - O analista de sistema sênior e engenheiro por formação Silvio Sinedino será o novo representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobras. Presidente da associação de engenheiros da Petrobras (Aepet), Sinedino já ocupou o posto em 2012, ano em que o cargo criado na empresa.

Sinedino venceu, numa eleição apertada por 115 votos, o técnico de manutenção sênior José Maria Rangel, do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), que tentava a reeleição. Foram 7.687 para Sinedino e 7.572 para Rangel.

Seu cargo será confirmado na assembleia geral ordinária (AGO) prevista para abril. O engenheiro será um dos dez membros do conselho de administração, ao lado do ministro da Fazenda e presidente do conselho, Guido Mantega, e da presidente da Petrobras, Graça Foster.

Sinedino tem uma posição crítica em relação à Petrobras e prega maior transparência da empresa, incluindo maior discussão de temas dentro do conselho. "As reuniões são rápidas demais, é quase uma apresentação. Deveria haver mais discussão no órgão", disse.

No ano que ocupou o cargo, Sinedino teve posição ativa, com questionamentos à empresa, nas apurações do escândalo da refinaria de Pasadena, relevada pelo Broadcast em 2012.

De perfil nacionalista, o presidente da Aepet defende o fortalecimento da Petrobras como impulsionadora do desenvolvimento da economia e da geração de empregos. Como representante da Aepet, também se posicionou no ano passado contra o leilão do prospecto gigante de Libra. Defendia que, por ser área estratégica, deveria ser repassada à Petrobras sem leilão, possibilidade prevista em lei.

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