Negócios

Vale aprova nova política de dividendos atrelada a investimento corrente

A remuneração ao acionista será composta por duas parcelas semestrais, a primeira em setembro do ano corrente e a segunda em março do ano subsequente

Vale: mineradora definiu que valor do dividendo será de 30% da geração de caixa medida pelo lucro (Sergio Moraes/Reuters)

Vale: mineradora definiu que valor do dividendo será de 30% da geração de caixa medida pelo lucro (Sergio Moraes/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 29 de março de 2018 às 19h11.

Última atualização em 29 de março de 2018 às 19h53.

São Paulo - A mineradora Vale informou que seu conselho de administração aprovou nesta quinta-feira uma nova política de remuneração aos acionistas, que entra em vigor a partir da publicação do resultado do primeiro semestre, segundo fato relevante.

De acordo com a companhia, a remuneração ao acionista será composta por duas parcelas semestrais, a primeira em setembro do ano corrente e a segunda em março do ano subsequente.

O valor do dividendo será de 30 por cento da geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) menos investimento corrente, apurados no resultado do primeiro semestre, para a parcela de setembro, e no resultado do segundo semestre, para a parcela de março.

"A política foi elaborada com o intuito de ser, ao mesmo tempo, agressiva e sustentável por um longo período de tempo, podendo ser aplicada em qualquer cenário de preço, permitindo ainda, previsibilidade das datas de pagamentos e do montante a ser distribuído", disse a Vale no comunicado.

O conselho de administração ainda poderá deliberar sobre remuneração adicional, via distribuição de dividendos extraordinários.

O colegiado também poderá declarar juros sobre o capital próprio no mês de dezembro a cada ano, para pagamento em março do ano seguinte. Nesse caso, os valores serão reduzidos da parcela de março dos dividendos, adicionou a mineradora.

 

Acompanhe tudo sobre:DividendosEmpresasMineradorasVale

Mais de Negócios

Como o 'Gordon Ramsay' da Coreia do Sul se tornou um dos chefs mais ricos do mundo

Aqui vão três dicas para você mandar bem no seu currículo, segundo o criador do robô que vai ler ele

Uma tecnologia criada em Pernambuco quer ser o Tinder das startups e fundos de investimento

Uma cozinha bem gerida faz do italiano MOMA um negócio em expansão com receitas de R$ 64 milhões