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Conselho confirma Teles como presidente da Oi

Eurico Teles começou a trabalhar na Oi como estagiário há 37 anos e construiu sua carreira na operadora

Oi: desde o ano passado, Eurico Teles vinha fazendo parte da linha de frente do processo de recuperação judicial (Facebook/Oi/Reprodução)

Oi: desde o ano passado, Eurico Teles vinha fazendo parte da linha de frente do processo de recuperação judicial (Facebook/Oi/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de novembro de 2017 às 09h13.

São Paulo - A Oi confirmou nesta segunda-feira, 27, que o conselho de administração da companhia decidiu, por unanimidade, manter no comando da empresa o presidente interino, Eurico Teles.

Teles assumiu a presidência por indicação dos demais diretores na sexta-feira, para complementar o mandato de Marco Schroeder, que renunciou após conflitos com os acionistas. O novo presidente acumulará o cargo que já ocupava antes de diretor jurídico.

Teles começou a trabalhar na Oi como estagiário há 37 anos e construiu sua carreira na operadora. Desde o ano passado, ele vinha fazendo parte da linha de frente do processo de recuperação judicial.

"A administração da Oi vai continuar empenhada com senso de urgência em viabilizar uma solução para a recuperação judicial. Não vamos desistir de encontrar um ponto de equilíbrio que contemple as demandas de todos os envolvidos no processo e, principalmente, garanta a recuperação da Oi", afirmou Teles, em nota ao Estadão/Broadcast.

A assembleia geral de credores (AGC) está marcada para o dia 7 de dezembro, em primeira convocação, e 1º de fevereiro, em segunda convocação.

A decisão do conselho de preservar um presidente que não tenha partido de indicações diretas dos acionistas visa a dar mais credibilidade ao processo de recuperação judicial da tele.

O Société Mondiale, de Nelson Tanure; e a Pharol, antiga Portugal Telecom, ficaram desgastados após nomear dois diretores estatutários que acabaram impedidos de conduzir negociações e assinar contratos em nome da Oi, conforme decisão judicial que apontou indícios de conflitos de interesses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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