18 empresas campeãs por setor em Melhores e Maiores 2013
Cerimônia homenageia as empresas que se destacaram na edição especial de EXAME
Homenagem aos destaques dos negócios (Flávio Santana)
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2014 às 14h06.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h32.
1. Homenagem aos destaques dos negócioszoom_out_map
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São Paulo – Na noite desta segunda-feira, EXAME premiou as 18 companhias que se destacaram na 40ª edição de Melhores e Maiores. O evento aconteceu na Sala São Paulo, e reuniu a elite do mundo dos negócios. Veja, a seguir, as empresas homenageadas em cada setor.
Setor: Atacado Segunda maior distribuidora de combustíveis do país, a Ipiranga fechou 2012 com vendas líquidas de 48,2 bilhões de reais. Entre os fatores que a colocaram como a melhor do setor de atacado, estão a rentabilidade de 24,3% e a fatia de mercado de 20,5%.
Setor: Autoindústria Para enfrentar a crise da aviação comercial, a Embraer investiu pesado no mercado militar e conquistou, entre outros, um contrato com a Força Aérea dos Estados Unidos. Com vendas líquidas de 10,5 bilhões de reais, apresentou a maior geração de riqueza por empregado da autoindústria: 107.506 dólares por funcionário.
Setor: Bens de capital Com 90% dos clientes concentrados no setor de geração de energia, a Voith Hydro sofreu com a suspensão dos projetos de hidrelétricas, após a publicação da Medida Provisória Nº 579, em setembro do ano passado. Para continuar crescendo, a empresa decidiu ampliar os negócios de equipamentos para energia eólica e o setor de óleo e gás.
Setor: Bens de consumo A Cargill garantiu fortes resultados em 2012 devido à diversificação de suas áreas de atuação. No setor de bens de consumo, lançou ou relançou 27 produtos, de molhos de tomate Pomarola ao óleo de soja Liza. Com isso, driblou a instabilidade das commodities agrícolas e viu seu lucro crescer 81%.
Setor: Eletroeletrônico Com o aumento do poder de compra dos brasileiros, desde a estabilização da inflação, a Whirlpool, dona das marcas Consul e Brastemp, enfrentou uma situação inédita no país: convencer um mercado em que 90% da população já tem fogões e geladeiras a continuar comprando. A resposta foi investir em inovação. Em 2013, por exemplo, a empresa quer bater seu recorde, com 160 lançamentos programados.
Setor: Energia A CPFL investiu no básico, no ano passado: aumentou a equipe de vendas e buscou mais clientes. Os resultados, porém, foram suficientes para alçá-la ao posto de maior vendedora de energia do país, com 10% do mercado livre – aquele em que os grandes consumidores negociam livremente os preços com as comercializadoras.
Setor: Farmacêutico Um laboratório cuja maior fatia das vendas não depende das farmácias? Sim, é com essa estratégia que a Roche está crescendo. Agora, os balcões das farmácias representam menos de 15% das vendas. A maior parte é gerada por medicamentos mais complexos, vendidos diretamente a hospitais e clínicas – mais inovadores e mais lucrativos também.
Setor: Indústria da construção A InterCement é o braço da Camargo Corrêa na indústria de cimento. No final do ano passado, a companhia comprou assumiu o controle da portuguesa Cimpor e, por tabela, suas operações no Brasil, representadas pela CCB. A aquisição a transformou na melhor empresa do setor de Melhores e Maiores 2013.
Setor: Indústria digital Ganhar eficiência foi o foco da Dataprev, estatal criada em 1974 para processar os dados da Previdência Social, para figurar como a melhor da indústria digital. Com as medidas de modernização, a empresa gerou 124.000 dólares de riqueza por funcionário no ano passado – o segundo melhor resultado, só perdendo para a Diebold.
Setor: Mineração Em um ano difícil para as mineradoras, a Samarco viu sua receita líquida cair 12% e seu lucro despencar outros 10%, enquanto o preço médio das pelotas de ferro vendidas recuavam quase 20%. Ainda assim, a rentabilidade da empresa passou de 38%, a maior entre as dez melhores companhias do setor.
Setor: Papel e Celulose Em 2012, depois de um longo período de readequação de seus negócios, a Klabin fez o maior projeto de investimento de sua história: 6,8 bilhões de reais em uma construção de uma fábrica de celulose em Ortigueira, norte do Paraná.
Setor: Química e Petroquímica No Brasil, a Bayer investe em inovações para a agricultura – e tem mostrado que faz isso muito bem. A divisão respondeu por 56% dos 5,7 bilhões de reais do faturamento no país e, com novos produtos, chegou a uma rentabilidade de 22% em 2012, a segunda maior do setor químico e petroquímico de Melhores e Maiores.
Setor: Serviços Nos últimos sete anos, a Cielo reinou absoluta entre as concorrentes do setor de serviços de Melhores e Maiores – e na edição especial de 2013 não foi diferente. No ano passado, a empresa captou 5,3 bilhões de transações, um aumento de 15% em rentabilidade em relação ao ano anterior.
Setor: Siderurgia e Metalurgia Com sede na cidade mineira de Araxá, a companhia CBMM teve uma receita líquida de 3,9 bilhões de reais em 2012, crescimento de 10,7% em relação ao ano anterior, enquanto o setor passava por um cenário difícil de retração.
Setor: Telecomunicações A Telefônica/Vivo teve uma receita líquida de 13,2 bilhões de reais, em 2012, uma queda de 17,8% em relação ao ano anterior. Mas conseguiu gerar um lucro líquido de 1,3 bilhão de dólares, com menos dívida e uma riqueza de 538.869 dólares para cada um de seus 5.494 empregados no país.
Setor: Têxteis Dona das marcas Arezzo, Schutz, Alexandre Birtman e Anacapri, a Arezzo cresce em média 20% a cada 12 meses. Em 2012, a empresa avançou 15,9% em receita líquida, além de ter conquistado uma rentabilidade de 15,6%, a quarta maior do mercado têxtil.
Setor: Transporte A queda acentuada da primeira safra de produtos agrícolas de 2012 no Brasil afetaram – e muito – as empresas responsáveis pelos transportes desses produtos pelo país. Nesse cenário, a ALL foi quem se saiu melhor entre as empresas do setor. No ano, a companhia de logística teve uma receita líquida consolidada de 3,5 bilhões de reais, 11% mais em relação ano anterior, e um ebitda ajustado 6,8% maior para 1,6 bilhões de reais.
Setor: Varejo A Lojas Americanas teve um crescimento de receita líquida de 13,3% para 7 bilhões de reais, em 2012, um dos fatores que fez com que a companhia subisse da 64ª para a 57ª posição entre as 500 maiores empresas do país de Melhores e Maiores. No ano, o lucro líquido ajustado da companhia ficou em 209 milhões de dólares.
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