Negócios

Congresso aponta problemas em licitação do aeroporto de Assunção

O presidente da comissão declarou que a Sacyr não poderia se candidatar à licitação por ter um contrato rescindido na Espanha e uma multa de 7 mi de euros

Assunção: (Bruce Bennett/Getty Images)

Assunção: (Bruce Bennett/Getty Images)

E

EFE

Publicado em 3 de janeiro de 2017 às 17h30.

Assunção - O presidente da Comissão Permanente do Congresso do Paraguai, Ariel Oviedo, denunciou nesta terça-feira irregularidades na licitação para a modernização do aeroporto internacional de Assunção, para a qual o consórcio formado pela espanhola Sacyr e a chilena Agunsa obteve a melhor pontuação no final de dezembro.

Oviedo declarou à imprensa que a Sacyr não poderia se candidatar à licitação por ter um contrato rescindido na Espanha e uma multa de sete milhões de euros.

"A empresa não poderia participar da licitação porque teve problemas em um de seus aeroportos e a folha de bases especifica que nenhum candidato que tenha tido problemas similares pode se apresentar", disse o deputado.

Oviedo explicou que outra das supostas irregularidades que constam na denúncia se refere a um possível tráfico de influência, já que a Sacyr apresentou uma apólice de manutenção da Royal Seguros, empresa de Juan Carlos López Moreira, chefe de gabinete da presidência.

O deputado levou a denúncia à Controladoria Geral da República, assinada por ele, pelo vice-presidente da Comissão Permanente, Arnoldo Wiens, pelos senadores Carlos Amarilla e Luis Wagner.

O consórcio formado por Sacyr e Agunsa obteve a maior pontuação entre os três projetos apresentados para a licitação das obras de modernização do aeroporto, através do sistema Aliança Público-Privada (APP).

Espera-se que no final de janeiro seja definido o ganhador da licitação do projeto, no qual serão investidos US$ 110 milhões, com uma projeção de US$ 130 milhões em um prazo de 30 anos.

Acompanhe tudo sobre:AeroportosLicitaçõesParaguai

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões