Paige Lorenze, fundadora da marca de roupas Dairy Boy (Fonte: Instagram | Reprodução)
Redatora
Publicado em 23 de setembro de 2025 às 17h54.
Antes de lançar a Dairy Boy, Paige Lorenze já sabia que audiência era sinônimo de potencial de vendas. Enquanto ainda estudava, acumulava seguidores nas redes sociais e percebia o impacto de pequenas campanhas para marcas de moda de Nova York.
Então, começou a investir em suas próprias economias em uma tiragem limitada de bonés estampados com a frase “Dairy Girl Summer”. O sucesso foi imediato e abriu caminho para a criação da marca de roupas Dairy Boy. As informações foram retiradas de Inc.
Diferente de muitas startups de moda, Lorenze optou por não buscar capital de risco nem investidores anjo.
Essa escolha deu à empreendedora maior autonomia para construir o negócio, mesmo com recursos limitados.
Ao controlar de perto a produção e o estoque, ela reduziu riscos e manteve margem saudável. Foi a disciplina financeira que permitiu crescer sem abrir mão de participação societária, mantendo total controle sobre a operação.
Outro fator-chave foi a decisão de adotar o modelo de vendas por lançamentos mensais, com quantidade limitada de peças. Isso gerou senso de exclusividade e previsibilidade no fluxo de caixa. Segundo a marca, cada dia de lançamento chega a atrair 200 mil visitantes ao site.
Essa estratégia, além de rentável, permitiu que a Dairy Boy ajustasse a produção de acordo com a demanda, evitando gastos desnecessários com estoque parado, um erro comum em negócios de moda.
De um time inicial formado apenas por Lorenze, sua mãe e uma amiga, a empresa cresceu para 15 funcionários e, em 2025, contratou um CEO e um diretor de marca. A profissionalização do time ajudou a sustentar a expansão: no último ano, a receita da Dairy Boy cresceu 160%.
Mesmo com o aumento do faturamento, Lorenze evita crescer rápido demais. Ela resiste à entrada de investidores e foca em manter a confiança do público, consciente de que decisões financeiras precipitadas podem comprometer a marca.
Não é raro ouvir histórias de empresas que faliram por erros de gestão financeira. Foi de olho nisso que EXAME e Saint Paul decidiram liberar (com exclusividade e por tempo limitado) mais uma edição do Pré-MBA em Finanças Corporativas.
O treinamento é voltado para quem deseja aprimorar a gestão financeira e se destacar num mercado cada vez mais competitivo. Por isso, ao longo de quatro aulas virtuais, os participantes terão acesso a um conteúdo robusto, que inclui temas como análise financeira, planejamento estratégico e gestão de riscos.
Veja, abaixo, motivos para não ficar de fora dessa oportunidade imperdível.
EU QUERO PARTICIPAR DE TREINAMENTO VIRTUAL COM CERTIFICADO SOBRE FINANÇAS