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Concorrência acirrada no comércio eletrônico gera guerra do frete

Disputa entre varejistas que investem para reduzir prazos de entrega é para chegar primeiro na casa do cliente

A briga no país é disputada por gigantes como Magazine Luiza, Mercado Livre, Via Varejo, B2W (Lia Lubambo/Reprodução)

A briga no país é disputada por gigantes como Magazine Luiza, Mercado Livre, Via Varejo, B2W (Lia Lubambo/Reprodução)

AO

Agência O Globo

Publicado em 13 de setembro de 2020 às 15h52.

Última atualização em 14 de setembro de 2020 às 13h19.

Desde o início da pandemia, há seis meses, muitas famílias aderiram a um hábito: comprar na internet. A necessidade durante a quarentena com lojas fechadas fez o comércio eletrônico crescer quase 57% no país este ano até agosto, bem mais que a média recente de 20% ao ano.

Agora, o desafio das gigantes do e-commerce no Brasil é manter e ampliar a clientela com a reabertura das lojas. Para fazer isso, as empresas entenderam que precisam resolver o gargalo mais antigo do setor: o tempo de entrega de seus produtos.

O prazo médio das entregas no país subiu durante a pandemia e chegou a 11,8 dias em junho, segundo dados da consultoria Nielsen. É na redução desses prazos que está a principal disputa entre as varejistas on-line.

A briga no país é disputada por gigantes como Magazine Luiza, Mercado Livre, Via Varejo, B2W e ficou ainda mais acirrada com a expansão das atividades por aqui da americana Amazon, uma potência global nas vendas on-line.

A estratégia dessas empresas é investir em tecnologia por meio de parcerias e aquisições de start-ups ou em inovações logísticas, como o uso de lojas físicas como pequenos centros de distribuição.

As parcerias com pequenos transportadores e o aluguel de grandes centros de abastecimento nos principais mercados também tem ajudado as empresas a chegar mais rápido à porta do consumidor, em vez de frustrá-lo com uma longa espera por um produto.

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