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Compra da Medial pela Amil poderá ter restrições

Secretaria de Acompanhamento Econômico indicou que a operação tem uma “possibilidade significativa” de apresentar concentração de mercado

Amil:  concentração foi observada em Mogi das Cruzes,  em Diadema e na cidade de São Paulo (Marcelo Breyne)

Amil: concentração foi observada em Mogi das Cruzes, em Diadema e na cidade de São Paulo (Marcelo Breyne)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 18h00.

São Paulo - A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) enviou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) suas recomendações sobre a compra da Medial pela Amil. A análise indicou que a operação tem uma “possibilidade significativa” de apresentar concentração de mercado. O Cade não é obrigado a seguir as sugestões. 

A concentração foi observada pela Seae no mercado de plano médico individual/familiar em Mogi das Cruzes, no mercado de análises clínicas em Diadema e no mercado de serviço médico-hospitalar em algumas regiões da cidade de São Paulo.

A Seae sugere a alienação da carteira de beneficiários no caso de plano médico individual/familar, em Mogi das Cruzes. Em São Paulo e Diadema, a sugestão é de alienação de ativos, incluídos equipamentos, instalações, corpo técnico e material – para um terceiro, cuja parcela de mercado após a alienação não seja superior a 20% do respectivo mercado relevante.

A Amil comprou mais de 50% do capital da Medial em 2009 por 612,5 milhões de reais. Com o negócio, a fatia de mercado da Amil no Estado de São Paulo passou de 7,9% para 15,1%. No Brasil, a fatia saltou de 6,2% para 10,1%, atingindo 4,2 milhões de beneficiários em saúde e outros 986 mil em planos dentais.

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