Air France: voo em 2017 perdeu parte do motor e precisou fazer pouso de emergência no Canadá (Jacky Naegelen/Reuters)
EFE
Publicado em 21 de agosto de 2019 às 19h48.
Paris — A Engine Alliance, uma joint venture formada por subsidiárias da General Electrics e da United Technologies, pediu aos seus clientes que examinem os motores de suas aeronaves Airbus A380 após um voo da Air France perder em 2017 elementos do reator.
O Escritório de Investigação e Análise da França (BEA) anunciou a decisão tomada pela Engine Alliance após a análise de uma peça de titânio do motor, de cerca de 150 quilos, que foi encontrada em julho na Groenlândia.
Segundo o BEA, que supervisionou as análises, a empresa publicará no fim deste mês um documento para dar mais detalhes sobre o que ocorreu. Até lá, a Engine Alliance continuará os testes para identificar a origem de uma rachadura por "fadiga subsuperficial".
Como medida de prevenção, a empresa também fará inspeções nas aeronaves com motores GP7200, operados por Emirates, Air France, Etihad Airways, Korean Air e Qatar Airways. Por enquanto, elas não terão que deixar seus modelos do A380 nos hangares.
O incidente que motivou as investigações ocorreu em setembro de 2017 em um voo com um A380-800 da Air France que fazia a rota entre Paris e Los Angeles. Uma peça de um dos reatores caiu durante a viagem sobre a Groenlândia, o que obrigou um pouso emergencial no Canadá. As mais de 500 pessoas que estavam a bordo não sofreram ferimentos e puderam desembarcar sem problemas.