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Companhia aérea oferece passagens de graça para destinos na Ásia

Promoção da AirAsia inclui 6 milhões de passagens; setor pode perder até 113 bilhões de dólares com coronavírus.

Creck-in da AirAsia: empresa faz megapromoção em meio a crise de coronavirus (Pius Erlangga/Reuters)

Creck-in da AirAsia: empresa faz megapromoção em meio a crise de coronavirus (Pius Erlangga/Reuters)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 11 de março de 2020 às 10h04.

Última atualização em 11 de março de 2020 às 10h19.

Em meio à crise global causada pelo coronavírus, a companhia aérea AirAsia lançou uma promoção com 6 milhões de passagens, algumas delas de graça. A promoção vale para viagens no período entre setembro de 2020 e julho de 2021 e inclui voos domésticos e internacionais, para destinos como Malásia, Singapura, Maldivas e a ilha indonésia de Bali. ]

Em alguns casos, o passageiro poderá viajar pagando apenas os custos de embarque. A promoção vale até o dia 15 de março. Além das passagens promocionais, a companhia aérea oferece um seguro de viagem que inclui cobertura para casos de coronavírus.

Em comunicado, a empresa afirmou que “foi definitivamente impactada pela forte desaceleração nos últimos meses". "Como muitas outras companhias aéreas, fomos forçados a cancelar muitos voos devido à baixa demanda”, afirmou.  Para responder ao momento de crise, o presidente do AirAsia Group, Bo Lingam, afirma que está “empregando estratégias agressivas de marketing e educação para estimular confiança à comunidade de viajantes”.

Companhias aéreas de todo o mundo têm sido afetadas pela redução da demanda causada pela epidemia de coronavirus. No Reino Unido, empresas têm mantido sua grade de voos mesmo quando não há um único passageiro dentro dos aviões.

Com a epidemia do novo coronavírus, o interesse por viagens caiu drasticamente na Europa, mas ainda assim as empresas precisam continuar operando seus voos para não perderem o direito ao “slot”, termo usado para a permissão de pouso em determinado horário em um aeroporto.

O vírus pode custar às companhias internacionais de aviação até 113 bilhões de dólares em receita perdida, este ano, de acordo com a International Air Transport Association (Iata).

A Southwest Airlines, a maior companhia de aviação de baixo custo do mundo, anunciou que antecipava prejuízos de entre 200 milhões e 300 milhões de dólares no faturamento do primeiro trimestre.

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