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Companhia aérea low-cost de fundador da Azul tem passagens a R$ 207

Breeze Airways terá foco nos destinos turísticos e começará operações apenas com aeronaves da Embraer

David Neeleman, fundador da Breeze: repetir a fórmula da Azul (Breeze/Divulgação)

David Neeleman, fundador da Breeze: repetir a fórmula da Azul (Breeze/Divulgação)

GA

Gabriel Aguiar

Publicado em 24 de maio de 2021 às 15h44.

Última atualização em 25 de maio de 2021 às 16h21.

A Breeze Airways, companhia aérea low-cost criada por David Neeleman — também fundador da Azul e de outras quatro empresas do setor — começou a vender passagens nos Estados Unidos por 39 dólares. Ou seja, cerca de 207 reais, na cotação atual. E o principal destaque é que o foco será os destinos mais turísticos (motivo pela qual focará, principalmente, os voos de fim de semana).

Por enquanto, a frota é formada apenas por aeronaves Embraer 190 e 195 que, anteriormente, voavam pela companhia brasileira e também pela Air Canadá. Só que unidades do Airbus A220, principal rival do modelo nacional, já foram encomendadas pela estreante e deverão operar em outubro. De acordo com a Breeze, o objetivo é ter 13 unidades em atividade durante os próximos meses.

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E o primeiro voo já está confirmado para a próxima quinta-feira, 27, quando será realizado o trecho de Tampa, na Flórida, a Charleston, na Carolina do Sul. Ao todo, serão 49 rotas diretas — uma das principais estratégias para enfrentar as atuais empresas do setor — em 15 cidades diferentes. Para manter custos baixos, serão aproveitados aeroportos com pouca demanda e trechos exclusivos.

No primeiro dia de operações, também haverá voos disponíveis em Hartford, no estado de Connecticut. No dia seguinte será a inauguração de Louisville, no Kentucky, seguido por Tulsa, em Oklahoma; Norfolk, na Virginia; Fayeteville, em Arkansas; e Akron/Canton, em Ohio. De acordo com as previsões da Breeze Airways, todos os trajetos devem ser inaugurados entre os meses de maio e junho.

Em meio às polêmicas, que incluem a contratação de estagiários para trabalhar como comissários de bordo — atitude que levou à contestação do principal sindicato da categoria nos Estados Unidos — a nova empresa aérea já recebeu a permissão para operar em 33 aeroportos diferentes. Para começar, recebeu 100 milhões de dólares (suficientes para só metade dos custos para o primeiro ano).

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