Redação Exame
Publicado em 28 de outubro de 2025 às 15h53.
Na vitrine da loja Abbode, no bairro de Nolita, em Nova York, o que mais chama atenção não são as roupas ou acessórios, mas sim a experiência personalizada.
A marca, criada por Abigail Price, começou como uma loja de decoração com flores secas e evoluiu, em menos de três anos, para um negócio com projeção de faturamento de US$ 4 milhões em 2025, movido quase exclusivamente por bordados.
No início, o bordado era apenas um serviço tímido, oferecido com uma placa escrita à mão que dizia: "Pergunte-nos sobre nossos bordados".
Os resultados eram modestos, com menos de dez pedidos por semana. Mas tudo mudou quando Price decidiu reposicionar o serviço como uma experiência interativa e visualmente atraente, com pop-ups, parcerias criativas e uma abordagem centrada no consumidor digital.
Essa decisão marcou o ponto de virada da marca, transformando o bordado de um "extra" em um produto principal com alto valor agregado, que hoje representa 60% da receita total da empresa. As informações foram retiradas da Inc.
A reviravolta começou quando a Abbode montou displays com produtos em branco (como bolsas e robes) ao lado de amostras bordadas, facilitando a visualização por parte dos clientes.
Ao tornar o serviço mais visível, acessível e integrado à experiência da loja física e digital, o número de itens bordados saltou para até 75 por semana.
Mais que isso, Price viu a oportunidade de usar o bordado como ferramenta de atração de público e geração de fluxo de caixa indireto.
Criou eventos com marcas locais e ofereceu bordados gratuitos na compra de produtos, o custo era coberto pelas marcas convidadas, que ainda dividiam parte das vendas com a Abbode.
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Essa estratégia se mostrou não apenas eficiente em termos de marketing, mas altamente lucrativa como modelo de parcerias B2B. Empresas como Steve Madden, LoveShackFancy, Skims, Lemme, Sephora e Tory Burch passaram a contratar a Abbode para ativações e eventos.
Além da loja em Nova York, a Abbode passou a distribuir seus produtos bordados em plataformas de varejo e, a partir de novembro, na Revolve.
Embora essas versões não sejam personalizáveis, ajudam a expandir a presença da marca e a alcançar um público mais amplo.
Segundo Price, os pedidos individuais representam 60% da receita da empresa, enquanto os outros 40% vêm de parcerias corporativas e eventos de ativação.
Em média, as marcas contratantes pagam por pacotes que incluem produtos, personalização e presença da equipe da Abbode no local.
Entre os grandes destaques está a parceria com a LLBean, realizada em setembro, em que a Abbode vendeu quase US$ 100 mil em produtos em apenas dois dias.
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