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Como filme da Barbie e show da Taylor Swift ajudaram PMEs digitais a faturar R$ 3,3 bilhões em 2023

No total, foram vendidos 55,5 milhões de produtos, 19% mais do que em 2022, segundo o estudo

Taylor Swift: eventos e tendências de consumo como estes impactam a economia e são grandes oportunidades para alavancar as vendas (Divulgação: Buda Mendes/TAS23 / Colaborador/Getty Images)

Taylor Swift: eventos e tendências de consumo como estes impactam a economia e são grandes oportunidades para alavancar as vendas (Divulgação: Buda Mendes/TAS23 / Colaborador/Getty Images)

Publicado em 3 de janeiro de 2024 às 14h59.

Última atualização em 3 de janeiro de 2024 às 15h20.

O desempenho dos empreendedores digitais foi surpreendente em 2023: as pequenas e médias empresas, que vendem 100% online, faturaram R$ 3,3 bilhões, valor 22% maior que o atingido em 2022. No período foram vendidos 55,5 milhões de produtos, superando a quantidade do ano passado em mais de 19%. Os dados são da nona edição do NuvemCommerce, estudo anual sobre o e-commerce e o empreendedor brasileiro no ambiente digital, realizado pela Nuvemshop, plataforma para criação de lojas virtuais.

Em 2023, as PMEs do varejo online souberam aproveitar estrategicamente as movimentações do mercado em relação a lançamentos de filmes, como Barbie, e shows internacionais, como Taylor Swift, afirma Marcela Orlandi, gerente sênior de Sucesso do Cliente da Nuvemshop.

"Eventos e tendências de consumo como estes impactam a economia e são grandes oportunidades para alavancar as vendas, além das tradicionais datas comemorativas. Estar atento às oportunidades que surgem nas redes sociais e às tendências das plataformas são ações fundamentais para quem espera alcançar seus objetivos vendendo online”, diz Orlandi.

No ano, cerca de 35% dos pedidos realizados no e-commerce foram originados pelas redes sociais, sendo a maioria (89%) por meio do Instagram. Os segmentos que tiveram maior faturamento foram:

  • Moda (R$ 1,2 bilhão),
  • Saúde & Beleza (R$ 291 milhões),
  • Acessórios (R$ 231,5 milhões),
  • Casa & Jardim (R$ 158 milhões).

"Os consumidores vêm se adequando às novas tecnologias cada vez mais rápido, assim como os varejistas também estão se aprimorando dentro do setor. As compras online já fazem parte da rotina do brasileiro desde a pandemia por conta da comodidade, acesso a diferentes produtos e marcas e preços atrativos", afirma a executiva.

Em relação aos meios de pagamento, o estudo também mostra que o cartão de crédito (49%) permaneceu sendo a opção mais utilizada. Em segundo lugar ficou o Pix (38%), com relevância crescente perante os compradores: 2023 foi o ano com recorde de pedidos pagos com ele.

"Novas ferramentas surgiram para facilitar o dia a dia, o que otimizou a estratégia de marketing digital, gestão de estoque, logística e vendas online. Em 2024, a tendência é que o e-commerce continue sendo aprimorado e cada vez mais incorporado pelos pequenos e médios empreendedores", diz Orlandi.

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