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Como o Brasil atrapalhou o Alibaba do outro lado do mundo

Vendas do grupo cresceram 40% no segundo trimestre, menor porcentagem já registrada por ela em comparações trimestrais


	Jack Ma, fundador do Alibaba: vendas para mercados internacionais cresceram 40%
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Jack Ma, fundador do Alibaba: vendas para mercados internacionais cresceram 40% (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 12h59.

São Paulo – As retrações dos mercados brasileiro e de outros emergentes podem atrapalhar os negócios de um gigante mundial? O Grupo Alibaba prova que sim.

A empresa chinesa de comércio eletrônico, dona dos sites AliExpress e Taobao, divulgou ontem o balanço do segundo trimestre, com vendas menores.

De abril a junho, a companhia teve uma receita de 81 milhões de dólares atribuída a mercados internacionais, valor 40% acima do mesmo período do ano anterior.

A porcentagem de crescimento, no entanto, foi a menor já registrada pela empresa entre resultados trimestrais – de janeiro a março, o aumento foi de 53%.

“O resultado se deve a desaceleração de demanda e significativa depreciação de moedas em alguns de nossos principais mercados, como Rússia e Brasil”, justificou a empresa em relatório.

De janeiro a junho, a receita total do grupo, incluindo as vendas na China, chegou a 3,2 bilhões de dólares, valor 28% maior em relação aos seis primeiros meses de 2014.

Porém, bem abaixo da média de 56% de crescimento registrado pela companhia nos últimos três anos.

Os números desagradaram os investidores que fizeram com que as ações da empresa caíssem mais de 6% na Nasdaq.

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