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Publicado em 23 de abril de 2025 às 12h25.
Por três décadas, Barbara Banke atuou como uma advogada de sucesso. Com uma carreira que a levou à Suprema Corte dos Estados Unidos, Banke parecia ter alcançado o auge profissional. Mas uma decisão tomada em 1990 mudaria completamente sua trajetória.
Naquele ano, ela deixou os tribunais para se juntar à Jackson Family Wines, empresa fundada por seu marido, Jess Jackson. Em vez de parecer um retrocesso, a mudança revelou-se um marco de ascensão. Hoje, a empresa é a décima maior produtora de vinhos dos Estados Unidos, com 40 vinícolas espalhadas pelo mundo.
Banke assumiu a presidência do negócio após a morte do marido, em 2011, e, desde então, tem liderado a expansão da companhia, tornando-se coproprietária e figura central nas estratégias de aquisição e crescimento.
A guinada profissional de Banke mostra como decisões ousadas podem se traduzir em conquistas financeiras relevantes — especialmente quando estão alinhadas com valores pessoais e familiares. “Não me arrependi nem por um minuto. Não é como trabalhar. E é algo muito prazeroso”, afirmou à NBC News Now.
A trajetória de Barbara Banke se destaca por reunir duas características essenciais para o sucesso: visão estratégica e coragem para recomeçar.
Ao identificar o potencial de expansão do negócio familiar — e perceber sua própria insatisfação com a rotina jurídica — Banke redirecionou seu foco para um setor com alto valor agregado e oportunidades internacionais.
Mais do que isso, ela fez essa transição de forma planejada. Antes de deixar definitivamente a advocacia, ajudou o marido por seis anos enquanto ainda equilibrava sua atuação profissional e a criação dos filhos. Sua entrada oficial no negócio foi marcada por uma atuação decisiva nos bastidores: era ela quem traçava os movimentos para adquirir vinhedos concorrentes e ampliar o portfólio da marca.
Banke não apenas construiu um patrimônio bilionário, mas também garantiu a perenidade da empresa, integrando filhos, enteadas, genros e noras ao negócio. Trata-se de uma estrutura sólida e familiar, sustentada por uma governança clara e um planejamento financeiro robusto.
Para profissionais de todas as áreas, a história de Barbara Banke reforça a importância de dominar fundamentos de finanças corporativas, mesmo fora do universo contábil ou executivo.
Compreender estratégias de crescimento, valuation de empresas, estruturas societárias e expansão internacional é decisivo para quem deseja assumir o controle de sua trajetória financeira e identificar oportunidades de transformação, seja em negócios próprios ou em empresas onde atuam.
A habilidade de enxergar o potencial de um ativo — seja ele um vinhedo ou uma startup — é cada vez mais valiosa. E, como mostrou Banke, pode ser o caminho mais direto para se alcançar novos patamares de sucesso.
Não é raro ouvir histórias de empresas que faliram por erros de gestão financeira. Das pequenas startups até as grandes corporações, o desafio é parecido: manter o controle financeiro e tomar decisões estratégicas. E essa não é uma responsabilidade apenas da alta liderança. Independente do cargo, saber como equilibrar receitas, despesas e investimentos é essencial.
Foi de olho nisso que EXAME e Saint Paul decidiram liberar (com exclusividade e por tempo limitado) mais uma edição do Pré-MBA em Finanças Corporativas.
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