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Como a Racional espera faturar seu primeiro bilhão em 2012

Construção de shopping centers e centros de logística puxam contratos da empresa

Park Shopping São Caetano, uma das obras da Racional: pegando carona no impulso do varejo (Divulgação)

Park Shopping São Caetano, uma das obras da Racional: pegando carona no impulso do varejo (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2012 às 05h00.

São Paulo – Na vida das empresas, entrar para o clube do bilhão de faturamento é um momento histórico. A Racional Engenharia, uma das maiores construtoras do país, espera ingressar nele ainda neste ano.

A empresa projeta um faturamento de 1,1 bilhão de reais em 2012. Se alcançado, representará um crescimento de cerca de 30% sobre os 850 milhões que a companhia diz ter faturado no ano passado (os números finais devem ser divulgados nos próximos dois meses).

A Racional Engenharia é uma das principais prestadoras de serviço para as administradoras de shopping centers, como BR Malls e Multiplan. E é justamente o impulso do varejo, nos últimos anos, a maior aposta da construtora para alcançar seus objetivos.

Força do consumo

Cerca de 40% do faturamento projetado para 2012 deve vir desse segmento. “A tendência é que o varejo continue a crescer mais do que os outros segmentos em que atuamos, ancorado no forte consumo doméstico”, afirma o vice-presidente da Racional, Marcos David Santoro. Atualmente, a empresa executa as obras de seis shopping centers, e participa da concorrência para construir mais dois.

Outro mercado no qual a Racional confia é o de logística. Segundo Santoro, esse segmento deve representar de 5% a 8% do faturamento da companhia neste ano. “Há forte demanda por empreendimentos logísticos”, afirma.

A Racional Engenharia já construiu cinco centros de logística. Já a Racional Empreendimentos, outra empresa do grupo Racional, é dona do parque logístico Centeranel Raposo, na Grande São Paulo.

Perto da meta

Segundo Santoro, a meta de 1,1 bilhão de reais de faturamento não estaria tão longe de ser cumprida. Isto porque a empresa abriu 2012 com cerca de 80% do faturamento previsto já contratado, devido às obras em curso e as que já estão contratadas, mas que ainda não começaram. “Agora, vamos atrás dos 20% que faltam”, diz.

Do total previsto, cerca de 60% deve ser representado pelo faturamento direto aos clientes. Os 40% restantes virão do faturamento pela própria Racional. Isto porque a empresa trabalha, principalmente, com contratos de administração de obras por preço máximo garantido: até um determinado valor de obra, materiais e serviços são faturados diretamente em nome do cliente. Acima disso, passa a ser de responsabilidade da Racional. E, em todos os casos, a empresa cobra uma taxa de administração.

Além do varejo e da logística, outros setores que interessam à Racional são o de hotelaria, hospitais e galpões industriais. Obras públicas não estão no foco da empresa. “Queremos ser conhecidos como uma empresa que presta serviços para empreendimentos privados”, diz Santoro. Até agora, uma aposta que se mostrou bilionária.

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