São Paulo – Que a Copa do Mundo trará milhares de turistas às cidades brasileiras e, principalmente, a seus novos estádios, já se sabe. Mas e depois? O que será feito dessas enormes – e custosas – construções para que façam valer o investimento?
Nos estádios que foram construídos por meio de parcerias público-privadas, as empresas que arcaram com os custos precisam se virar para recuperar os gastos, principalmente em cidades onde o futebol não é tão forte.
A Odebrecht Properties já traçou seus planos, por exemplo, para a Arena Fonte Nova, em Salvador.
Apesar de possuir dois times na série A do campeonato Brasileiro, o esporte na Bahia não atrai um público do tamanho do que frequenta estádios no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e São Paulo.
Nos campeonatos estaduais deste ano, o Paulista teve a maior média de público: 5.675 pessoas, com base no público pagante divulgado pelos estádios. O campeonato mineiro teve média de 4.257 pessoas, o carioca de 2.813 pessoas e o baiano, de 2.613 pessoas.
Assim, a companhia teve de encontrar outros meios para lucrar.
Por 10 milhões de reais ao ano por 10 anos, a Odebrecht cedeu os direitos de nomeação do estádio à Itaipava. A arena se chama, agora, Itaipava Fonte Nova.
Além disso, a Arena está disponível para eventos de todos os portes, seja aniversários infantis, casamentos ou shows internacionais. A Fonte Nova também já negocia sediar o UFC e uma meia-maratona.
Em 12 meses de funcionamento, a Arena abrigou 800 mil torcedores e mais de 160 mil pessoas em eventos não relacionados ao esporte em questão. A ideia, para os próximos anos, é que o número de frequentadores não ligados ao futebol se aproxime mais do número de torcedores, que também deve crescer.
Maracanã e Pernambuco
A Odebrecht também é dona dos direitos de administração do Maracanã, no Rio de Janeiro, e da Itaipava Arena Pernambuco.
A busca por outros eventos que não o futebol também será prática nos dois estádios, como shows, eventos, feiras comerciais e atrações para a família inteira em dias de jogos.
A operadora não pode, porém, lucrar com o preço dos ingressos cobrados por jogo. Quem decide os valores para cada partida nestes estádios são os clubes mandantes de cada partida e a companhia não pode interferir.
No caso da Arena Fonte Nova, os ingressos são estabelecidos por meio de um acordo entre a Odebrecht Properties e o Esporte Clube Bahia, mandante na maioria doas partidas.
*Matéria atualizada às 10h35 desta sexta-feira, 09 de maio de 2014.
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1. 1. São Paulo
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1/19 (Reprodução/Facebook/SPFC)
Valor de mercado em reais: 193,1 milhões Variação (em relação ao valor de 2013): -25% Posição em 2013: 3º lugar Posição em 2012: 2º lugar Estado: São Paulo
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2. 2. Cruzeiro
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2/19 (Alexandre Loureiro/Getty Images)
Valor de mercado em reais: 167,7 milhões Variação (em relação ao valor de 2013): 1% Posição em 2013: 8º lugar Posição em 2012: 10º lugar Estado: Minas Gerais
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3. 3. Santos
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3/19 (Getty Images)
Valor de mercado em reais: 156,9 milhões
Variação (em relação ao valor de 2013): -56% Posição em 2013: 1º lugar Posição em 2012: 1º lugar Estado: São Paulo
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4. 4. Atlético Mineiro
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4/19 (Reprodução/Facebook/Atlético Mineiro)
Valor de mercado em reais: 149,1 milhões
Variação (em relação ao valor de 2013): -33% Posição em 2013: 4º lugar Posição em 2012: 9º lugar Estado: Minas Gerais
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5. 5. Grêmio
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5/19 (Lucas Uebel/Getty Images)
Valor de mercado em reais: 137,6 milhões
Variação (em relação ao valor de 2013): -33% Posição em 2013: 6º lugar Posição em 2012: 7º lugar Estado: Rio Grande do Sul
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6. 6. Corinthians
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6/19 (Reprodução/Corinthians)
Valor de mercado em reais: 133,9 milhões
Variação (em relação ao valor de 2013): -53% Posição em 2013: 2º lugar Posição em 2012: 4º lugar Estado: São Paulo
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7. 7. Fluminense
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7/19 (Assessoria de Imprensa / FFC)
Valor de mercado em reais: 128 milhões
Variação (em relação ao valor de 2013): -41% Posição em 2013: 5º lugar Posição em 2012: 5º lugar Estado: Rio de Janeiro
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8. 8. Internacional
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8/19 (Reprodução/Facebook/Internacional)
Valor de mercado em reais: 127,1 milhões
Variação (em relação ao valor de 2013): -36% Posição em 2013: 7º lugar Posição em 2012: 3º lugar Estado: Rio Grande do Sul
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9. 9. Palmeiras
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9/19 (Wikimedia Commons)
Valor de mercado em reais: 126,4 milhões Variação (em relação ao valor de 2013): -13% Posição em 2013: - * Posição em 2012: 9º lugar Estado: São Paulo *Em 2013, o Palmeiras participou da série B do campeonato
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10. 10. Flamengo
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10/19 (Reprodução/Facebook)
Valor de mercado em reais: 120,3 milhões
Variação (em relação ao valor de 2013): -24% Posição em 2013: 10º lugar Posição em 2012: 8º lugar Estado: Rio de Janeiro
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11. 11. Botafogo
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11/19 (Reprodução/Facebook)
Valor de mercado em reais: 107,3 milhões
Variação (em relação ao valor de 2013): -35% Posição em 2013: 9º lugar Posição em 2012: 11º lugar Estado: Rio de Janeiro
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12. 13. Coritiba
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12/19 (Reprodução/Coritiba.com.br)
Valor de mercado em reais: 68,5 milhões
Variação (em relação ao valor de 2013): -18% Posição em 2013: 13º lugar Posição em 2012: 13º lugar Estado: Paraná
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13. 14. Sport
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13/19 (Reprodução/Facebook/Sport)
Valor de mercado em reais: 63,6 milhões Variação (em relação ao valor de 2013): 25% Posição em 2013: -* Posição em 2012: 15º lugar Estado: Pernambuco * Em 2013, o Sport participou da série B do campeonato
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14. 15. Goiás
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14/19 (Léo Iran / Divulgação)
Valor de mercado em reais: 60,1 milhões
Variação (em relação ao valor de 2013): 3% Posição em 2013: 16º lugar Posição em 2012: -* Estado: Goiás * Em 2012, o Goiás participou da série B do campeonato
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15. 17. Bahia
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15/19 (Reprodução/Facebook)
Valor de mercado em reais: 58 milhões
Variação (em relação ao valor de 2013): 33% Posição em 2013: 19º lugar Posição em 2012: 14º lugar Estado: Bahia
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16. 18. Figueirense
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16/19 (CRISTIANO ANDUJAR)
Valor de mercado em reais: 50,8 milhões
Variação (em relação ao valor de 2013): 21% Posição em 2013: - Posição em 2012: 16º lugar Estado: Santa Catarina * Em 2013, o Figueirense participou da série B do campeonato
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17. 19. Criciúma
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17/19 (Reprodução/Facebook)
Valor de mercado em reais: 51,2 milhões Variação (em relação ao valor de 2013): 2% Posição em 2013: 17º lugar Posição em 2012: -* Estado: Santa Catarina * Em 2012, o Criciúma participou da série B do campeonato
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18. 20. Chapecoense
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18/19 (Reprodução/Facebook)
Valor de mercado em reais: 46,8 milhões Variação (em relação ao valor de 2013): 84% Posição em 2013: -* Posição em 2012: -** Estado: Santa Catarina * Em 2013, o Chapecoense participou da série B do campeonato
** Em 2012, o Chapecoense participou da série C do campeonato
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19. Agora, conheça as seleções mais valiosas da Copa do Mundo
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19/19 (Divulgação/Fifa)