Agência do segundo maior banco da Alemanha, Commerzbank, em Berlim (Krisztian Bocsi/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2014 às 17h48.
Nova York - O segundo maior banco da Alemanha, o Commerzbank, deve pagar de 600 milhões a 800 milhões de dólares para encerrar investigações sobre suas negociações com o Irã e outros países sob sanções dos Estados Unidos, disseram fontes familiares com o assunto.
A penalidade, que, segundo notícias anteriores, seria superior a 500 milhões de dólares, inclui uma demanda do maior regulador do setor bancário de Nova York, Benjamin Lawsky, de mais de 300 milhões de dólares do banco, disseram as fontes.
Outras autoridades norte-americanas, incluindo o Departamento de Justiça, o Departamento do Tesouro, o Federal Reserve e o Procurador do Distrito de Manhattan, também estão envolvidas nas conversas.
O banco alemão é o mais recente a entrar em negociações sobre acordos com autoridades dos Estados Unidos.
O banco francês BNP Paribas fechou um acordo recorde de 8,9 bilhões de dólares na semana passada para resolver investigações sobre violações de sanções e condutas inapropriadas envolvendo Sudão, Irã e Cuba.
Autoridades norte-americanas também estão investigando o italiano UniCredit, os franceses Crédit Agricole e Société Générale e o alemão Deutsche Bank por violação de sanções, disseram fontes.
Analistas esperam que o Commerzbank tenha que contabilizar encargos de até 300 milhões de euros (409 milhões de dólares), uma vez que uma multa de 800 milhões de dólares seria quase o dobro do que estima-se que o banco tenha reservado para o Irã.