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Comissão Europeia barra joint venture entre Thyssenkrupp e Tata Steel

Os reguladores argumentaram que o acordo traz preocupações com o risco de aumento de preços e redução de concorrência no mercado de aço

Thyssenkrupp: a empresa e a Tata Steel tinham anunciado fusão em 2017, mas o acordo acabou barrado pela Comissão Europeia (Wolfgang Rattay/Reuters)

Thyssenkrupp: a empresa e a Tata Steel tinham anunciado fusão em 2017, mas o acordo acabou barrado pela Comissão Europeia (Wolfgang Rattay/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de junho de 2019 às 14h50.

BRUXELAS — A joint venture entre Thyssenkrupp e Tata Steel foi rejeitada por reguladores antitruste da União Europeia nesta terça-feira (11). Ao vetar o negócio, eles argumentaram que há preocupações com o risco de aumento de preços e redução de concorrência no mercado de aço.

A Comissão Europeia disse que as empresas, que consideraram o acordo como uma forma de enfrentar o excesso de capacidade produtiva e outros desafios na indústria siderúrgica, não fizeram o suficiente para reduzir as preocupações da comissão.

"O aço é um recurso crucial, que usamos em nossa vida cotidiana, como em alimentos enlatados e em carros. Milhões de pessoas na Europa trabalham nesses setores, e as empresas dependem de preços competitivos do aço para vender em nível global", afirmou a Comissária de Concorrência da Europa, Margrethe Vestager, em comunicado.

 

A Comissão declarou que as importações de países terceiros não seriam capazes de compensar os possíveis aumentos de preços resultantes do acordo.

Este é o terceiro veto de Vestager neste ano. Ela já havia bloqueado a oferta da Siemens pela Alstom e da empresa alemã de cobre Wieland-Werke para comprar uma unidade de negócio da Aurubis, a maior fundição de cobre da Europa, em fevereiro.

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