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Começa o leilão de empreendimentos de transmissão na sede da B3

Leilão possui 47 empresas e consórcios inscritos e que devem disputar um ou mais dos 20 lotes ofertados e a expectativa é de forte disputa pelos ativos

Energia: novos empreendimentos exigirão investimentos da ordem de R$ 6 bilhões em até cinco anos e devem gerar 13,6 mil empregos diretos (Ueslei Marcelino/Reuters)

Energia: novos empreendimentos exigirão investimentos da ordem de R$ 6 bilhões em até cinco anos e devem gerar 13,6 mil empregos diretos (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de junho de 2018 às 16h54.

São Paulo - Começou no período da tarde desta quinta-feira, 28, o leilão de empreendimentos de transmissão, na sede da B3, em São Paulo. O leilão de empreendimentos de transmissão que se realizará em instantes na B3 possui 47 empresas e consórcios inscritos e que devem disputar um ou mais dos 20 lotes ofertados.

Serão ofertados e 44 empreendimentos - 21 linhas de transmissão e 23 subestações, que somam 2.560 quilômetros de linhas de transmissão e 12.230 mega-volt-amperes (MVA) em capacidade de subestações - divididos em 20 lotes, localizados em 16 Estados (Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins).

Os novos empreendimentos exigirão investimentos da ordem de R$ 6 bilhões em até cinco anos e devem gerar 13,6 mil empregos diretos, segundo projeções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). As instalações de transmissão deverão entrar em operação comercial no prazo de 36 a 63 meses a partir da assinatura dos respectivos contratos de concessão.

Os empreendimentos têm Receita Anual Permitida de referência (RAP máxima), a ser paga aos empreendedores, que soma aproximadamente R$ 1,0 bilhão. Com contratos com prazo de vigência de 30 anos, as receitas durante a vigência contratual podem alcançar o montante de R$ 25,7 bilhões.

A expectativa é de forte disputa pelos ativos, com a participação dos principais players do segmento - Alupar, Isa Cteep e Taesa - e também outras companhias do setor que têm buscado oportunidades no segmento, como CPFL, Copel, EDP Energias do Brasil, Energisa, Engie e Equatorial, além de competidores financeiros e internacionais, como chineses e indianos.

Agentes do setor esperam forte competição, mas avaliam que o aumento da percepção de risco pode levar a descontos menores em relação à RAP máxima, com os concorrentes mais atentos à disciplina de capital.

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